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05/04/2005 - 16h38

Polícia prende acusados de vigiar e desocupar terras irregularmente

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da Folha Online

Oito pessoas foram presas nesta terça-feira acusadas de integrarem uma milícia armada que promovia desocupações de propriedades rurais no Estado do Paraná sem autorização judicial. A operação que culminou na prisão destes acusados, chamada Março Branco, foi realizada por uma força-tarefa que reuniu policiais militares, civis e federais.

Segundo a Secretaria da Segurança Pública do Paraná, a quadrilha era financiada por fazendeiros ligados ao sindicato rural de Ponta Grossa, que "pagavam cotas mensais para obter o patrulhamento armado de suas fazendas". No acordo, estaria prevista reintegração imediata, em caso de invasões de sem-terra.

Mandados de busca e apreensão foram cumpridos nos municípios de Curitiba, Cascavel e Ponta Grossa. No total, foram apreendidas 16 armas trazidas irregularmente do Paraguai, recibos de pagamento dos fazendeiros, fotografias, binóculos, radiostransmissores, três carros e relatórios supostamente elaborados pelos acusados.

A suspeita é que o grupo também esteja envolvido em casos de homicídios ocorridos na região.

Ainda segundo a Secretaria da Segurança Pública, a quadrilha era comandada pelo tenente-coronel Waldir Copetti Neves, preso em seu apartamento, em Curitiba. Os envolvidos foram indiciados por "formação de quadrilha, tráfico internacional de armas, exercício arbitrário das próprias razões e violação de Direitos Humanos".

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