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07/04/2005
-
02h20
EDUARDO DE OLIVEIRA
da Agência Folha
O juiz Antônio Leopoldo Teixeira, acusado de ser um dos mandantes do assassinato do colega de profissão Alexandre Martins de Castro Filho, foi transferido na noite de terça-feira do quartel da PM onde estava em Vitória (ES) para um local desconhecido.
A assessoria de imprensa do TJ (Tribunal de Justiça) informou que a transferência foi decidida para garantir a segurança do juiz. No mesmo quartel está preso o coronel reformado da PM Walter Gomes Ferreira, que também teria participado da trama em torno do mando do crime.
Ex-integrante da Scuderie Le Cocq, o coronel Ferreira é acusado em outra investigação de integrar um esquadrão responsável por crimes de pistolagem no Estado.
Na tarde de quarta-feira, o juiz Teixeira foi levado ao TJ para prestar novo depoimento, mantido sob sigilo.
Juízes depõem
Intimados pelo TJ, outros dois juízes também prestaram depoimentos, nesta quarta, ao desembargador Pedro Valls Feu Rosa nas investigações do assassinato de Castro Filho, morto a tiros em março de 2003.
O conteúdo dos depoimentos dos magistrados Jaime Ferreira de Abreu --titular da 2ª Vara Cível de Vitória-- e de José Rodrigues Pinheiro --juiz substituto da 2ª Vara Criminal, Júri, Família e Infância e Juventude de Viana (região metropolitana de Vitória)-- não foi divulgado.
Eles deixaram o prédio do TJ sem falar com a imprensa. A reportagem apurou que os nomes deles constam do inquérito que investiga o mando do crime, que corre em segredo de Justiça.
Na época do assassinato, o sargento da PM Heber Valêncio estava à disposição do juiz Abreu, então diretor do Fórum de Vitória, para prestar serviços de segurança. Valêncio está preso, acusado de ser um dos intermediários entre o mando e a execução do assassinato.
No caso do juiz Pinheiro, é apurada a razão que o levou à delegacia onde era registrada a ocorrência do assassinato de Castro Filho, ainda na manhã do crime.
Em entrevista à Folha, o pai do juiz morto, o advogado Alexandre Martins de Castro, declarou que acredita ter havido um complô de juízes para assassinar seu filho.
Desde que o caso chegou ao TJ na semana passada por envolver os nomes de magistrados, também prestaram depoimentos os sargentos Valêncio e Ranilson Alves da Silva --outro denunciado e preso como intermediário--, além de Odessy Martins da Silva, o Lombrigão, e Giliarde Ferreira de Souza, esses dois condenados como executores do crime.
Nesta quarta, o desembargador Feu Rosa, que é relator do inquérito no TJ, declarou que deve concluir até a semana que vem seus trabalhos, quando irá divulgar um relatório.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre o juiz Alexandre Martins de Castro Filho
Por segurança, Justiça transfere juiz acusado de mandar matar colega
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da Agência Folha
O juiz Antônio Leopoldo Teixeira, acusado de ser um dos mandantes do assassinato do colega de profissão Alexandre Martins de Castro Filho, foi transferido na noite de terça-feira do quartel da PM onde estava em Vitória (ES) para um local desconhecido.
A assessoria de imprensa do TJ (Tribunal de Justiça) informou que a transferência foi decidida para garantir a segurança do juiz. No mesmo quartel está preso o coronel reformado da PM Walter Gomes Ferreira, que também teria participado da trama em torno do mando do crime.
Ex-integrante da Scuderie Le Cocq, o coronel Ferreira é acusado em outra investigação de integrar um esquadrão responsável por crimes de pistolagem no Estado.
Na tarde de quarta-feira, o juiz Teixeira foi levado ao TJ para prestar novo depoimento, mantido sob sigilo.
Juízes depõem
Intimados pelo TJ, outros dois juízes também prestaram depoimentos, nesta quarta, ao desembargador Pedro Valls Feu Rosa nas investigações do assassinato de Castro Filho, morto a tiros em março de 2003.
O conteúdo dos depoimentos dos magistrados Jaime Ferreira de Abreu --titular da 2ª Vara Cível de Vitória-- e de José Rodrigues Pinheiro --juiz substituto da 2ª Vara Criminal, Júri, Família e Infância e Juventude de Viana (região metropolitana de Vitória)-- não foi divulgado.
Eles deixaram o prédio do TJ sem falar com a imprensa. A reportagem apurou que os nomes deles constam do inquérito que investiga o mando do crime, que corre em segredo de Justiça.
Na época do assassinato, o sargento da PM Heber Valêncio estava à disposição do juiz Abreu, então diretor do Fórum de Vitória, para prestar serviços de segurança. Valêncio está preso, acusado de ser um dos intermediários entre o mando e a execução do assassinato.
No caso do juiz Pinheiro, é apurada a razão que o levou à delegacia onde era registrada a ocorrência do assassinato de Castro Filho, ainda na manhã do crime.
Em entrevista à Folha, o pai do juiz morto, o advogado Alexandre Martins de Castro, declarou que acredita ter havido um complô de juízes para assassinar seu filho.
Desde que o caso chegou ao TJ na semana passada por envolver os nomes de magistrados, também prestaram depoimentos os sargentos Valêncio e Ranilson Alves da Silva --outro denunciado e preso como intermediário--, além de Odessy Martins da Silva, o Lombrigão, e Giliarde Ferreira de Souza, esses dois condenados como executores do crime.
Nesta quarta, o desembargador Feu Rosa, que é relator do inquérito no TJ, declarou que deve concluir até a semana que vem seus trabalhos, quando irá divulgar um relatório.
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