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07/04/2005
-
23h39
LÉO GERCHMANN
da Agência Folha, em Porto Alegre
A polícia gaúcha deteve 12 mulheres acusadas de participar de uma quadrilha, conhecida como "Gangue das Gordas", que rouba carteiras e bolsas no centro de Porto Alegre há pelo menos cinco anos.
Nem todas as integrantes do grupo são gordas. O nome foi sacramentado pelo fato de as três primeiras integrantes terem sido obesas.
De acordo com o delegado Antônio Guimarães, da 17ª Delegacia de Polícia de Porto Alegre, não há ainda comprovação de que as 12 detidas, que depois foram soltas, são integrantes do grupo.
"Não houve flagrante. Por isso as soltamos e nem indiciamos. A Brigada Militar diz que são integrantes do grupo. Vamos, agora, investigar, cruzando ocorrências, vendo vídeos do centro da cidade (há câmeras que monitoram o movimento) e procurando testemunhas", disse ele.
"Adianto que é difícil, porque elas são punguistas e, dificilmente, nesse tipo de furto, a vítima vê o autor. Ele costuma subtrair o objeto sorrateiramente."
As 12 detidas na tarde de anteontem (e soltas no início da noite), que têm entre 25 e 35 anos, serão investigadas a partir de agora pela Polícia Civil. O delegado diz que muitas das atuais "gordas" são até mesmo filhas das fundadoras do grupo.
De acordo com a Brigada Militar, há mais de 28 mulheres identificadas como sendo integrantes do grupo. As 12 presas na quarta-feira fazem parte desse total.
A forma de atuação do grupo é utilizar de três a quatro integrantes em pontos predeterminados. Enquanto duas ou três distraem a vítima, a outra furta.
O tenente-coronel Jones Calixtrato, do 9º Batalhão da Polícia Militar, pediu nesta quinta alguma providência por parte da Polícia Civil para deter o grupo, como o pedido de prisão preventiva. Calixtrato afirmou que, se não houver nenhuma iniciativa, o caso será levado ao Ministério Público.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre roubos
Polícia detém supostas ladras de carteiras da "Gangue das Gordas"
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da Agência Folha, em Porto Alegre
A polícia gaúcha deteve 12 mulheres acusadas de participar de uma quadrilha, conhecida como "Gangue das Gordas", que rouba carteiras e bolsas no centro de Porto Alegre há pelo menos cinco anos.
Nem todas as integrantes do grupo são gordas. O nome foi sacramentado pelo fato de as três primeiras integrantes terem sido obesas.
De acordo com o delegado Antônio Guimarães, da 17ª Delegacia de Polícia de Porto Alegre, não há ainda comprovação de que as 12 detidas, que depois foram soltas, são integrantes do grupo.
"Não houve flagrante. Por isso as soltamos e nem indiciamos. A Brigada Militar diz que são integrantes do grupo. Vamos, agora, investigar, cruzando ocorrências, vendo vídeos do centro da cidade (há câmeras que monitoram o movimento) e procurando testemunhas", disse ele.
"Adianto que é difícil, porque elas são punguistas e, dificilmente, nesse tipo de furto, a vítima vê o autor. Ele costuma subtrair o objeto sorrateiramente."
As 12 detidas na tarde de anteontem (e soltas no início da noite), que têm entre 25 e 35 anos, serão investigadas a partir de agora pela Polícia Civil. O delegado diz que muitas das atuais "gordas" são até mesmo filhas das fundadoras do grupo.
De acordo com a Brigada Militar, há mais de 28 mulheres identificadas como sendo integrantes do grupo. As 12 presas na quarta-feira fazem parte desse total.
A forma de atuação do grupo é utilizar de três a quatro integrantes em pontos predeterminados. Enquanto duas ou três distraem a vítima, a outra furta.
O tenente-coronel Jones Calixtrato, do 9º Batalhão da Polícia Militar, pediu nesta quinta alguma providência por parte da Polícia Civil para deter o grupo, como o pedido de prisão preventiva. Calixtrato afirmou que, se não houver nenhuma iniciativa, o caso será levado ao Ministério Público.
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