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10/04/2005
-
11h22
JANAINA LAGE
da Folha Online, no Rio de Janeiro
O prefeito de Nova Iguaçu (RJ), Lindberg Farias (PT), defendeu hoje uma intervenção a médio prazo na segurança pública do Rio de Janeiro.
Ele reclama que a cidade da Baixada Fluminense já passou por três chacinas desde o início do ano --uma vitimou sete pessoas, outra 30, em Queimados e Nova Iguaçu, e a morte do ambientalista Dionísio Júlio Ribeiro Filho. Lindberg assumiu a prefeitura em janeiro.
Sobre a atuação do governo federal, o prefeito afirmou que a segurança pública do Rio vai precisar a médio prazo de uma intervenção federal.
"Eu não acho que a Polícia Militar tenha forças para revolver suas entranhas. Na última chacina mataram durante três horas. Não foram apenas as pessoas que deram os tiros, tem gente forte na PM envolvida nisso", defende.
Ele destacou a atuação dos ministros Nilmário Miranda (Direitos Humanos) e Marcio Thomaz Bastos (Justiça). Em sua avaliação, o governo federal agiu com tato com o objetivo de evitar uma politização do fato logo após a intervenção no sistema de saúde da capital fluminense, ocorrido no dia 10 de março. Apesar disso, Lindberg considerou o episódio como uma oportunidade perdida para a intervenção federal.
"Essa teria sido uma oportunidade de fazer uma intervenção federal, de fazer uma limpeza pesada na PM do Rio de Janeiro. É preciso procurar quem está insatisfeito com a troca de comandos."
Segundo o prefeito de Nova Iguaçu, o efeito da chacina sobre população foi reduzir o número de pessoas à noite.
"A Baixada está muito insegura. As pessoas não saem de casa à noite. Virou uma cidade deserta. Se as forças de segurança nacionais viessem naquele momento, teria sido importante para recuperar o clima de tranqüilidade."
Lindberg participa hoje do encontro do Campo Majoritário, que responde por 60% da composição do PT, no Rio de Janeiro. Ele disse apoiar a manutenção de José Genoino como presidente do partido.
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Lindberg defende intervenção na segurança pública do Rio
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da Folha Online, no Rio de Janeiro
O prefeito de Nova Iguaçu (RJ), Lindberg Farias (PT), defendeu hoje uma intervenção a médio prazo na segurança pública do Rio de Janeiro.
Ele reclama que a cidade da Baixada Fluminense já passou por três chacinas desde o início do ano --uma vitimou sete pessoas, outra 30, em Queimados e Nova Iguaçu, e a morte do ambientalista Dionísio Júlio Ribeiro Filho. Lindberg assumiu a prefeitura em janeiro.
Sobre a atuação do governo federal, o prefeito afirmou que a segurança pública do Rio vai precisar a médio prazo de uma intervenção federal.
"Eu não acho que a Polícia Militar tenha forças para revolver suas entranhas. Na última chacina mataram durante três horas. Não foram apenas as pessoas que deram os tiros, tem gente forte na PM envolvida nisso", defende.
Ele destacou a atuação dos ministros Nilmário Miranda (Direitos Humanos) e Marcio Thomaz Bastos (Justiça). Em sua avaliação, o governo federal agiu com tato com o objetivo de evitar uma politização do fato logo após a intervenção no sistema de saúde da capital fluminense, ocorrido no dia 10 de março. Apesar disso, Lindberg considerou o episódio como uma oportunidade perdida para a intervenção federal.
"Essa teria sido uma oportunidade de fazer uma intervenção federal, de fazer uma limpeza pesada na PM do Rio de Janeiro. É preciso procurar quem está insatisfeito com a troca de comandos."
Segundo o prefeito de Nova Iguaçu, o efeito da chacina sobre população foi reduzir o número de pessoas à noite.
"A Baixada está muito insegura. As pessoas não saem de casa à noite. Virou uma cidade deserta. Se as forças de segurança nacionais viessem naquele momento, teria sido importante para recuperar o clima de tranqüilidade."
Lindberg participa hoje do encontro do Campo Majoritário, que responde por 60% da composição do PT, no Rio de Janeiro. Ele disse apoiar a manutenção de José Genoino como presidente do partido.
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