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18/04/2005 - 16h28

Ministério da Saúde destina R$ 6 milhões para cirurgias eletivas no Rio

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JANAÍNA LAGE
da Folha Online, no Rio de Janeiro

O Ministério da Saúde e a Secretaria Estadual de Saúde do Rio anunciaram nesta segunda-feira o início de uma ação que tem como objetivo reduzir as filas de espera para a realização de cirurgias eletivas no município do Rio de Janeiro.

O Ministério Público estima que existam cerca de 14 mil pessoas à espera da realização de cirurgias consideradas não emergenciais. O número inclui também outros tipos de procedimentos que não serão contemplados pela ação.

Foram liberados R$ 6 milhões para o pagamento de 12 tipos de cirurgias: fimose, adenóide, hemorróida, mioma, períneo, próstata, útero, varizes, vesícula, hérnias inguinal, umbilical e crural (coxa).

Segundo o ministro da Saúde, Humberto Costa, estes procedimentos vão responder por cerca de 70% da fila de espera por cirurgias eletivas. Em 90 dias, segundo o secretário de Atenção à Saúde, Jorge Solla, serão efetuadas de 9 mil a 12 mil cirurgias. O prazo poderá ser prorrogado de acordo com a demanda.

Moradores de outros municípios do Estado também poderão ser atendidos, desde que o pedido tenha sido expedido por um hospital da capital. A medida, segundo Costa, havia sido oferecida à prefeitura ainda em julho do ano passado.

Para efetuar sua inscrição, o paciente precisa ligar para o Disque-Saúde (0800 61 1997), de segunda a sexta, das 7h às 19h, entre os dias 18 e 29 de abril. Idosos, crianças, pacientes com maior gravidade e aqueles que possuírem exames mais recentes terão prioridade.

Até agora, dez hospitais se inscreveram para participar da ação.

Fim da intervenção

Para o ministro Humberto Costa, a devolução dos seis hospitais que estão sob intervenção federal deve ser feita até o final deste ano.

"Nosso desejo é superar este momento de situação de calamidade pública e evitar que os hospitais de urgência e emergência continuem a ser o único espaço de atendimento às pessoas", disse.

As unidades estão sob intervenção desde o dia 11 de março, quando a União decretou estado de calamidade pública no setor.

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