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19/04/2005
-
21h19
da Folha Online
Familiares do jornalista Ivandel Godinho Júnior, seqüestrado em 22 de outubro de 2003, voltaram a criticar a atuação da Polícia Civil no caso, por meio de nota divulgada à imprensa nesta terça-feira. Três suspeitos de envolvimento no crime estão presos e disseram que a vítima foi morta. Outros três continuam foragidos.
Em nota, a família afirma tratar-se do "mais longo seqüestro registrado no país" e diz acreditar que "Ivandel está vivo, provavelmente confuso mentalmente, perambulando por cidades do interior --as maiores suspeitas indicam os Estados de São Paulo e Minas Gerais".
No início de fevereiro, escavações em um campo de futebol, no Capão Redondo (zona sul de São Paulo), onde o corpo fora supostamente enterrado, não renderam provas materiais. O local foi apontado pelos acusados que estão presos, segundo a Polícia Civil. Na ocasião, laudos do IML (Instituto Médico Legal) atestaram que as amostras coletadas eram ossos de animais, e não do jornalista.
Em depoimento, os acusados teriam dito que o jornalista foi agredido ao tentar fugir e, sem ser socorrido, morreu 72 horas após a captura.
Segundo o delegado Camargo Lima, da DAS (Divisão Anti-Seqüestro), as investigações continuam. "Os suspeitos têm a mesma versão sobre o caso e afirmam que somente aqueles que estão foragidos podem localizar o corpo. Enquanto o processo corre na Justiça, continuamos investigando", disse.
Crime
Em 22 de outubro de 2003, Godinho Júnior foi rendido em um semáforo próximo à avenida Brigadeiro Faria Lima. A família pagou o resgate em 10 de janeiro do ano passado, mas não recebeu mais notícias.
Após a morte do jornalista, supostamente motivada por um ferimento, os suspeitos disseram ter jogado cal em cima do corpo da vítima e ateado fogo.
Os rapazes presos afirmaram, ainda segundo a Polícia Civil, que haviam sido contratados para vigiar o cativeiro em troca de parte do resgate, mas que o mentor do crime não teria repassado o valor combinado.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre seqüestros
Leia o que já foi publicado sobre Ivandel Godinho Júnior
Familiares de jornalista desaparecido voltam a criticar polícia de SP
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Familiares do jornalista Ivandel Godinho Júnior, seqüestrado em 22 de outubro de 2003, voltaram a criticar a atuação da Polícia Civil no caso, por meio de nota divulgada à imprensa nesta terça-feira. Três suspeitos de envolvimento no crime estão presos e disseram que a vítima foi morta. Outros três continuam foragidos.
Em nota, a família afirma tratar-se do "mais longo seqüestro registrado no país" e diz acreditar que "Ivandel está vivo, provavelmente confuso mentalmente, perambulando por cidades do interior --as maiores suspeitas indicam os Estados de São Paulo e Minas Gerais".
D.Padgurschi/Folha Imagem |
Peritos escavam terreno em busca de ossos de jornalista |
Em depoimento, os acusados teriam dito que o jornalista foi agredido ao tentar fugir e, sem ser socorrido, morreu 72 horas após a captura.
Segundo o delegado Camargo Lima, da DAS (Divisão Anti-Seqüestro), as investigações continuam. "Os suspeitos têm a mesma versão sobre o caso e afirmam que somente aqueles que estão foragidos podem localizar o corpo. Enquanto o processo corre na Justiça, continuamos investigando", disse.
Crime
Reprodução |
Ivandel Godinho |
Após a morte do jornalista, supostamente motivada por um ferimento, os suspeitos disseram ter jogado cal em cima do corpo da vítima e ateado fogo.
Os rapazes presos afirmaram, ainda segundo a Polícia Civil, que haviam sido contratados para vigiar o cativeiro em troca de parte do resgate, mas que o mentor do crime não teria repassado o valor combinado.
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