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19/04/2005
-
23h47
da Folha Online
O diretor do Departamento de Polícia Técnica e Científica do Rio, Roger Ancillotti, disse nesta terça-feira que o resultado dos exames de balística das armas que podem ter sido usadas na chacina da Baixada Fluminense não deverá ficar pronto até o dia 29 deste mês, quando se encerram os prazos do inquérito da Polícia Civil e da prisão temporária de alguns suspeitos.
No dia 31 março, 29 pessoas foram mortas nos municípios de Nova Iguaçu e Queimados, na Baixada Fluminense (RJ). O inquérito encerrado ontem pela Polícia Federal acusa nove PMs de envolvimento nos crimes.
"O exame de balística, até pela própria quantidade de armas apreendidas [cerca de 150], não ficará pronto a tempo", comentou o diretor. "Estamos trabalhando desde o dia 4 de abril. Já foram feitos mais de 630 exames e sabemos que ainda há muitos por fazer. Mas, de uma hora para outra, pode ser que o exame dê positivo", completou.
Na segunda, o diretor informou que as vítimas foram mortas por seis armas: quatro pistolas ponto 40, uma pistola 380 e um revólver calibre 38.
Mesmo conhecendo os tipos de armas, a polícia ainda não identificou quais das 150 peças apreendidas foram as usadas.
"Destas, cerca de 120 são armas patrimoniais da Polícia Militar. Se for encontrada a relação de alguma delas com a chacina, a polícia informará quem estava de posse da arma no dia dos assassinatos. Com isso, podemos chegar aos suspeitos", disse Ancillotti.
O procurador-geral de Justiça do Rio, Marfan Vieira, disse na segunda-feira que espera fazer a denúncia dos acusados até o dia 29. Caso os suspeitos não sejam denunciados, novos pedidos de prisão temporária serão feitos à Justiça para evitar que eles sejam libertados.
Sangue
Vestígios de sangue foram encontrados nos carpetes do Gol prata supostamente usado pelo grupo na chacina da Baixada Fluminense.
A conclusão, divulgada pela Secretaria da Segurança Pública do Estado do Rio, foi extraída de um exame realizado pelo ICCE (Instituto de Criminalística Carlos Éboli) com luminol --substância capaz de revelar sinais de sangue mesmo após o lugar ser lavado.
Especial
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Resultado de balística da chacina no Rio pode atrasar
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O diretor do Departamento de Polícia Técnica e Científica do Rio, Roger Ancillotti, disse nesta terça-feira que o resultado dos exames de balística das armas que podem ter sido usadas na chacina da Baixada Fluminense não deverá ficar pronto até o dia 29 deste mês, quando se encerram os prazos do inquérito da Polícia Civil e da prisão temporária de alguns suspeitos.
No dia 31 março, 29 pessoas foram mortas nos municípios de Nova Iguaçu e Queimados, na Baixada Fluminense (RJ). O inquérito encerrado ontem pela Polícia Federal acusa nove PMs de envolvimento nos crimes.
"O exame de balística, até pela própria quantidade de armas apreendidas [cerca de 150], não ficará pronto a tempo", comentou o diretor. "Estamos trabalhando desde o dia 4 de abril. Já foram feitos mais de 630 exames e sabemos que ainda há muitos por fazer. Mas, de uma hora para outra, pode ser que o exame dê positivo", completou.
Na segunda, o diretor informou que as vítimas foram mortas por seis armas: quatro pistolas ponto 40, uma pistola 380 e um revólver calibre 38.
Mesmo conhecendo os tipos de armas, a polícia ainda não identificou quais das 150 peças apreendidas foram as usadas.
"Destas, cerca de 120 são armas patrimoniais da Polícia Militar. Se for encontrada a relação de alguma delas com a chacina, a polícia informará quem estava de posse da arma no dia dos assassinatos. Com isso, podemos chegar aos suspeitos", disse Ancillotti.
O procurador-geral de Justiça do Rio, Marfan Vieira, disse na segunda-feira que espera fazer a denúncia dos acusados até o dia 29. Caso os suspeitos não sejam denunciados, novos pedidos de prisão temporária serão feitos à Justiça para evitar que eles sejam libertados.
Sangue
Vestígios de sangue foram encontrados nos carpetes do Gol prata supostamente usado pelo grupo na chacina da Baixada Fluminense.
A conclusão, divulgada pela Secretaria da Segurança Pública do Estado do Rio, foi extraída de um exame realizado pelo ICCE (Instituto de Criminalística Carlos Éboli) com luminol --substância capaz de revelar sinais de sangue mesmo após o lugar ser lavado.
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