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20/04/2005 - 19h42

Valor de produtos ligados a contrabandista chega a R$ 100 mi, diz PF

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da Folha Online

Somente cinco meses depois de ter localizado um complexo de depósitos supostamente ligado ao empresário chinês naturalizado brasileiro Law Kin Chong, que abastecia shoppings populares do centro de São Paulo, a Polícia Federal conseguiu divulgar uma estimativa do valor das mercadorias apreendidas --R$ 100 milhões.

Durante este período, segundo a PF, foi formalizada a apreensão dos diversos produtos encontrados no local. Tratam-se de cosméticos, óculos, bolsas, sapatos e cerca de 15 milhões de CDs virgens --em sua maioria, de origem chinesa. Parte deles estava em cômodos disfarçados por paredes falsas. Para entrar, era preciso usar pedaços de arame para acionar botões escondidos nas paredes.

Segundo o delegado Alessandro Moretti, da PF, o inquérito que acusa o empresário de contrabando, descaminho, evasão de divisas, lavagem de dinheiro e crimes contra a ordem tributária deve ser finalizado em 90 dias. Apesar de considerar Chong um dos maiores contrabandistas do país, Moretti recusou-se a divulgar quais provas o ligariam aos depósitos.

O empresário, que nega todas as acusações, está preso desde junho de 2004, quando tentou subornar o deputado federal Luiz Antonio Medeiros (PL-SP) para paralisar os trabalhos da CPI da Pirataria.

A operação da PF, batizada de "Capela" em referência às pedras ornamentais que são vendidas nos shoppings supostamente administrados por Chong, inclui ainda a fiscalização dos contêineres que chegam pelo porto de Santos (litoral de São Paulo), devido à suspeita de que existam esquemas de importação irregular.

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