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21/04/2005
-
19h53
da Folha Online
A rotina nos hospitais municipais do Rio de Janeiro sob intervenção federal não foi alterada no dia seguinte à decisão do STF (Supremo Tribunal Federal). Ontem, Os ministros do Supremo consideraram inconstitucional a intervenção do governo federal em dois hospitais municipais do Rio de Janeiro, o Souza Aguiar e o Miguel Couto. A decisão foi unânime.
Outros quatro hospitais continuam sob intervenção.
Na manhã de hoje, a assessoria do coordenador do comitê gestor dos hospitais, Sérgio Côrtes, informou que o Ministério da Saúde não foi notificado da decisão judicial e que, por ora, os serviços não serão alterados.
A Prefeitura do Rio de Janeiro também declarou que não foi informada oficialmente sobre a decisão e, portanto, no não comentaria o caso. Ainda de acordo com a assessoria de imprensa da prefeitura, a notificação deve ser feita somente na segunda-feira.
Além de determinar a devolução dos dois hospitais, o STF entendeu que a União não deve continuar usando bens, serviços e pessoal contratados pelo município nos hospitais da Lagoa, de Ipanema, do Andaraí e de Jacarepaguá. Essas instituições, municipalizadas em 1999, poderão continuar sob intervenção federal. A decisão foi tomada no julgamento de um mandado de segurança proposto pelo prefeito no dia 16 de março.
Nesta quinta, alguns pacientes do Souza Aguiar --considerada a maior emergência da América Latina --mostravam-se apreensivos com a nova mudança administrativa envolvendo o hospital. "Nas três vezes em que vim aqui durante a intervenção, fui bem atendida. Essa nova alteração nos assusta bastante, porque não queremos que volte a ser aquela confusão toda, com falta de medicamento, as pessoas sofrendo nos corredores. Mas espero que melhore", afirmou a dona de casa Janete Marques Gonçalves.
Outra dona de casa, Márcia de Souza, também teme a queda na qualidade dos serviços com a gestão da prefeitura. "Antes (da intervenção) era um transtorno completo. Ficávamos abandonados aqui fora. Acho que vai voltar a ser a mesma coisa. Tenho medo de que volte o caos. O hospital de campanha da Marinha, por exemplo, ajudou bastante", disse Márcia, em referência à unidade para atendimento ambulatorial montada no Campo de Santana, a poucos metros do Souza Aguiar.
Com Agência Brasil
Especial
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A rotina nos hospitais municipais do Rio de Janeiro sob intervenção federal não foi alterada no dia seguinte à decisão do STF (Supremo Tribunal Federal). Ontem, Os ministros do Supremo consideraram inconstitucional a intervenção do governo federal em dois hospitais municipais do Rio de Janeiro, o Souza Aguiar e o Miguel Couto. A decisão foi unânime.
Outros quatro hospitais continuam sob intervenção.
Na manhã de hoje, a assessoria do coordenador do comitê gestor dos hospitais, Sérgio Côrtes, informou que o Ministério da Saúde não foi notificado da decisão judicial e que, por ora, os serviços não serão alterados.
A Prefeitura do Rio de Janeiro também declarou que não foi informada oficialmente sobre a decisão e, portanto, no não comentaria o caso. Ainda de acordo com a assessoria de imprensa da prefeitura, a notificação deve ser feita somente na segunda-feira.
Além de determinar a devolução dos dois hospitais, o STF entendeu que a União não deve continuar usando bens, serviços e pessoal contratados pelo município nos hospitais da Lagoa, de Ipanema, do Andaraí e de Jacarepaguá. Essas instituições, municipalizadas em 1999, poderão continuar sob intervenção federal. A decisão foi tomada no julgamento de um mandado de segurança proposto pelo prefeito no dia 16 de março.
Nesta quinta, alguns pacientes do Souza Aguiar --considerada a maior emergência da América Latina --mostravam-se apreensivos com a nova mudança administrativa envolvendo o hospital. "Nas três vezes em que vim aqui durante a intervenção, fui bem atendida. Essa nova alteração nos assusta bastante, porque não queremos que volte a ser aquela confusão toda, com falta de medicamento, as pessoas sofrendo nos corredores. Mas espero que melhore", afirmou a dona de casa Janete Marques Gonçalves.
Outra dona de casa, Márcia de Souza, também teme a queda na qualidade dos serviços com a gestão da prefeitura. "Antes (da intervenção) era um transtorno completo. Ficávamos abandonados aqui fora. Acho que vai voltar a ser a mesma coisa. Tenho medo de que volte o caos. O hospital de campanha da Marinha, por exemplo, ajudou bastante", disse Márcia, em referência à unidade para atendimento ambulatorial montada no Campo de Santana, a poucos metros do Souza Aguiar.
Com Agência Brasil
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