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25/04/2005
-
19h48
JANAINA LAGE
da Folha Online, no Rio
A Prefeitura do Rio começa na terça-feira (26) a auditoria nos hospitais Souza Aguiar e Miguel Couto. Segundo o secretário municipal de Saúde, Ronaldo César Coelho, o evento contará com a presença de 12 auditores, de representantes do Tribunal de Contas do município e do Conselho Distrital de Saúde. A previsão é de que a checagem dos materiais e equipamentos destes hospitais seja concluída em três dias.
Segundo Coelho, a prefeitura se compromete a manter as melhorias feitas, inclusive os contratos temporários. "É proibido piorar, a prefeitura quer virar essa página", disse. A prefeitura pretende repor os funcionários temporários com servidores concursados pela prefeitura ou por contratos terceirizados. "Não temos interesse em descontinuar os serviços", disse.
A folha de pagamento dos 2.900 funcionários do município que continuarão nos hospitais sob intervenção, equivalente a R$ 40 milhões por ano, deverá ficar com o ministério, segundo a prefeitura.
Segundo Arthur Chioro, diretor do Departamento de Atenção Especializada, o ministério está disposto a negociar com a prefeitura "uma maneira de continuar com o atendimento nestas unidades", disse. Ele não confirmou a intenção do ministério de arcar com os salários.
O ministério diz que vai fiscalizar a atuação da prefeitura para evitar que uma nova crise ocorra na cidade. "Uma das lições que aprendemos neste episódio é que precisamos aperfeiçoar nosso sistema de monitoramento e avaliação para não agir depois que as coisas estão em situação caótica", disse.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre a crise da saúde no Rio
Auditoria da prefeitura no Souza Aguiar e no Miguel Couto começa amanhã
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da Folha Online, no Rio
A Prefeitura do Rio começa na terça-feira (26) a auditoria nos hospitais Souza Aguiar e Miguel Couto. Segundo o secretário municipal de Saúde, Ronaldo César Coelho, o evento contará com a presença de 12 auditores, de representantes do Tribunal de Contas do município e do Conselho Distrital de Saúde. A previsão é de que a checagem dos materiais e equipamentos destes hospitais seja concluída em três dias.
Segundo Coelho, a prefeitura se compromete a manter as melhorias feitas, inclusive os contratos temporários. "É proibido piorar, a prefeitura quer virar essa página", disse. A prefeitura pretende repor os funcionários temporários com servidores concursados pela prefeitura ou por contratos terceirizados. "Não temos interesse em descontinuar os serviços", disse.
A folha de pagamento dos 2.900 funcionários do município que continuarão nos hospitais sob intervenção, equivalente a R$ 40 milhões por ano, deverá ficar com o ministério, segundo a prefeitura.
Segundo Arthur Chioro, diretor do Departamento de Atenção Especializada, o ministério está disposto a negociar com a prefeitura "uma maneira de continuar com o atendimento nestas unidades", disse. Ele não confirmou a intenção do ministério de arcar com os salários.
O ministério diz que vai fiscalizar a atuação da prefeitura para evitar que uma nova crise ocorra na cidade. "Uma das lições que aprendemos neste episódio é que precisamos aperfeiçoar nosso sistema de monitoramento e avaliação para não agir depois que as coisas estão em situação caótica", disse.
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