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29/04/2005
-
05h02
do Agora
O PCC (Primeiro Comando da Capital), facção criminosa que age nos presídios do Estado de São Paulo, está passando por uma nova guerra interna. Entre quarta e quinta-feira, sete homens foram assassinados.
A onda de matança teve início na tarde desta quarta-feira na Penitenciária 2 de Mirandópolis (607 km de SP), onde Sandro Henrique da Silva Santos, o Gulu, vice-líder do PCC em todo o Estado e um dos criminosos mais temidos na Baixada Santista, foi estrangulado com fios usados na fabricação de bolas. José Teixeira da Conceição, o Nego Bagu, também foi morto, ao mesmo tempo e na mesma prisão.
Simultaneamente, na Penitenciária de Casa Branca (240 km de SP), foi morto Carlos Alexandre dos Santos, o Macalé. Já na prisão de Iaras (282 km de SP) a vítima foi Sérgio Luiz Fidélis. Nego Bagu, Macalé e Fidélis eram aliados de Gulu em atos criminosos.
Mas as mortes não ficaram restritas apenas às prisões. Momentos depois da morte de Gulu, ainda na quarta-feira, três homens em um Corsa mataram a tiros, na Vila São Jorge, em São Vicente (74 km de SP), Marco Aurélio da Silva Santos, 30, o Cabeça, irmão do ex-número 2 do PCC.
O crime ocorreu na porta da casa da família de Cabeça e Gulu. O banho de sangue promovido pelo PCC continuou nesta quinta-feira nos presídios com as mortes a facadas de Marcelo Amorim Cardoso, 33, e Alex Costa Matiussi, 25, no pavilhão B da Penitenciária de Araraquara (273 km de SP). Os presidiários Alexandre Rodrigo de Oliveira, 29, e Rogério Gonçalves de Oliveira, 30, se apresentaram à direção da cadeia como os assassinos.
Foi da prisão de Araraquara que, na segunda-feira, Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola, e Júlio Cesar de Moraes, o Julinho Carambola, chefões do PCC, ao lado de outros oito detentos, foram transferidos após a descoberta de quatro armas, drogas e nove celulares. Líderes do PCC, Marcola e Carambola foram levados de volta para o CRP (Centro de Readaptação Penitenciária) de Presidente Bernardes (589 km de SP), considerada a prisão mais rígida do país.
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Leia o que já foi publicado sobre o PCC
Guerra no PCC mata sete em dois dias em São Paulo
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O PCC (Primeiro Comando da Capital), facção criminosa que age nos presídios do Estado de São Paulo, está passando por uma nova guerra interna. Entre quarta e quinta-feira, sete homens foram assassinados.
A onda de matança teve início na tarde desta quarta-feira na Penitenciária 2 de Mirandópolis (607 km de SP), onde Sandro Henrique da Silva Santos, o Gulu, vice-líder do PCC em todo o Estado e um dos criminosos mais temidos na Baixada Santista, foi estrangulado com fios usados na fabricação de bolas. José Teixeira da Conceição, o Nego Bagu, também foi morto, ao mesmo tempo e na mesma prisão.
Simultaneamente, na Penitenciária de Casa Branca (240 km de SP), foi morto Carlos Alexandre dos Santos, o Macalé. Já na prisão de Iaras (282 km de SP) a vítima foi Sérgio Luiz Fidélis. Nego Bagu, Macalé e Fidélis eram aliados de Gulu em atos criminosos.
Mas as mortes não ficaram restritas apenas às prisões. Momentos depois da morte de Gulu, ainda na quarta-feira, três homens em um Corsa mataram a tiros, na Vila São Jorge, em São Vicente (74 km de SP), Marco Aurélio da Silva Santos, 30, o Cabeça, irmão do ex-número 2 do PCC.
O crime ocorreu na porta da casa da família de Cabeça e Gulu. O banho de sangue promovido pelo PCC continuou nesta quinta-feira nos presídios com as mortes a facadas de Marcelo Amorim Cardoso, 33, e Alex Costa Matiussi, 25, no pavilhão B da Penitenciária de Araraquara (273 km de SP). Os presidiários Alexandre Rodrigo de Oliveira, 29, e Rogério Gonçalves de Oliveira, 30, se apresentaram à direção da cadeia como os assassinos.
Foi da prisão de Araraquara que, na segunda-feira, Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola, e Júlio Cesar de Moraes, o Julinho Carambola, chefões do PCC, ao lado de outros oito detentos, foram transferidos após a descoberta de quatro armas, drogas e nove celulares. Líderes do PCC, Marcola e Carambola foram levados de volta para o CRP (Centro de Readaptação Penitenciária) de Presidente Bernardes (589 km de SP), considerada a prisão mais rígida do país.
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