Publicidade
Publicidade
29/04/2005
-
16h41
da France Presse, em Brasília
O GGB (Grupo Gay da Bahia), mais organizado e numeroso grupo gay do Brasil, criticou nesta sexta-feira a realização da Cúpula América do Sul - Países Árabes, nos dias 10 e 11 de maio, em Brasília (DF). O motivo seria a posição homofóbica dos árabes, que castigam os homossexuais.
"É absolutamente inaceitável que o Brasil sente-se na mesma mesa com representantes de países que violam a cidadania gay de forma tão agressiva e cruel", manifestou o GGB em carta dirigida ao ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim.
O documento, assinado pelo líder da organização, Luiz Mott, exigiu que o governo brasileiro peça no evento a "abolição imediata de toda legislação que trata como crime o amor entre duas pessoas adultas do mesmo sexo".
"O Brasil não abdica nem negocia sua dignidade e tradição de respeito à universalidade dos direitos humanos, muito menos em troca de petróleo mais barato ou de escassas vantagens comerciais", afirmou em manifesto divulgado à imprensa.
O GGB também pediu que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltasse a apresentar à ONU (Organização das Nações Unidas) uma resolução sobre os Direitos Humanos e de Orientação Sexual. No mês passado, Mott havia chamado Lula de "amigo dos gays".
Em 2003 e em 2004, o Brasil apresentou esse projeto de resolução frente à Comissão de Direitos Humanos da ONU, mas neste ano desistiu de fazê-lo, provavelmente, devido à pressão exercida pelos países árabes e pelo Vaticano.
Leia mais
Decisão inédita permite que gays autorizem doação de órgãos de parceiros
Especial
Leia o que já foi publicado sobre o Grupo Gay da Bahia
Maior grupo gay do Brasil protesta contra reunião com países árabes
Publicidade
O GGB (Grupo Gay da Bahia), mais organizado e numeroso grupo gay do Brasil, criticou nesta sexta-feira a realização da Cúpula América do Sul - Países Árabes, nos dias 10 e 11 de maio, em Brasília (DF). O motivo seria a posição homofóbica dos árabes, que castigam os homossexuais.
"É absolutamente inaceitável que o Brasil sente-se na mesma mesa com representantes de países que violam a cidadania gay de forma tão agressiva e cruel", manifestou o GGB em carta dirigida ao ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim.
O documento, assinado pelo líder da organização, Luiz Mott, exigiu que o governo brasileiro peça no evento a "abolição imediata de toda legislação que trata como crime o amor entre duas pessoas adultas do mesmo sexo".
"O Brasil não abdica nem negocia sua dignidade e tradição de respeito à universalidade dos direitos humanos, muito menos em troca de petróleo mais barato ou de escassas vantagens comerciais", afirmou em manifesto divulgado à imprensa.
O GGB também pediu que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltasse a apresentar à ONU (Organização das Nações Unidas) uma resolução sobre os Direitos Humanos e de Orientação Sexual. No mês passado, Mott havia chamado Lula de "amigo dos gays".
Em 2003 e em 2004, o Brasil apresentou esse projeto de resolução frente à Comissão de Direitos Humanos da ONU, mas neste ano desistiu de fazê-lo, provavelmente, devido à pressão exercida pelos países árabes e pelo Vaticano.
Leia mais
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Sem PM nas ruas, poucos comércios e ônibus voltam a funcionar em Vitória
- Sem-teto pede almoço, faz elogios e dá conselhos a Doria no centro de SP
- Ato contra aumento de tarifas termina em quebradeira e confusão no Paraná
- Doria madruga em fila de ônibus para avaliar linha e ouve reclamações
- Vídeos de moradores mostram violência em ruas do ES; veja imagens
+ Comentadas
- Alessandra Orofino: Uma coluna para Bolsonaro
- Abstinência não é a única solução, diz enfermeira que enfrentou cracolândia
+ EnviadasÍndice