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05/05/2005 - 09h21

PF prende cerca de 60 pessoas sob suspeita de contrabando

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da Folha Online

Uma operação iniciada quarta-feira (4) pela Polícia Federal resultou na prisão de cerca de 60 pessoas suspeitas de integrar uma das maiores quadrilhas de contrabandistas de mercadorias do Paraguai para o Brasil.

A operação foi realizada no Paraná, em Mato Grosso do Sul, em São Paulo e em Mato Grosso e contou com mandados de prisão e de busca e apreensão. Entre os presos, está o empresário José Doniseth Balan, apontado como o cabeça da organização. Ele foi preso em casa, em Eldorado (MS).

Segundo a PF (Polícia Federal), Balan foi citado na CPI da Pirataria e já havia sido investigado durante chamada operação Nicotina, realizada em novembro de 2002.

A polícia afirma que o grupo era especializado na compra, venda e transporte de mercadorias contrabandeadas, como eletroeletrônicos, equipamentos de informática, cigarros, materiais e equipamentos médicos e odontológicos, agrotóxicos, medicamentos, compostos farmacêuticos e pneus. A estimativa é que a quadrilha movimentava cerca de R$ 30 milhões por mês.

Investigações

As investigações que levaram à operação, batizada de Hidra, começaram em junho do ano passado e tinham como objetivo identificar os comandantes do contrabando e descaminho a partir da fronteira do Brasil com o Paraguai, em especial na região dos Estados de Mato Grosso do Sul e Paraná.

Os trabalhos contaram com acompanhamento do Ministério Público Federal e da Receita Federal.

Segundo a PF, 11 policiais rodoviários do Paraná, um policial rodoviário federal e quatro policiais militares de Mato Grosso do Sul, além de um policial federal lotado em Maringá também estão entre os presos.

Outro lado

O advogado das empresas de José Doniseth Balan em Maringá (PR), Luís Plínio Teles, disse que até o fim da tarde o empresário estava sem advogado criminalista na cidade para defendê-lo.

Em Eldorado, a Folha entrou em contato quatro vezes com o escritório da advogada Irene dos Santos, indicada pela família de Balan.

A secretária informou que a advogada estava a caminho de Maringá e que não poderia passar o celular sem autorização. A reportagem deixou um telefone para Santos ligar de volta, mas até o fechamento desta edição ela não havia feito contato.

A Folha telefonou ainda para a empresa Transbalan, em Maringá, mas ninguém atendeu. Na Carrocerias Taba, a secretária indicou Teles para falar.

Na casa do ex-prefeito de Eldorado Pedro Luiz Balan, irmão de José Doniseth e também preso ontem, ninguém atendia ao telefone.

Com Agência Folha, em Campo Grande

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