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10/05/2005
-
09h22
da Folha de S.Paulo
O Ministério Público Estadual vai convocar dois integrantes do primeiro escalão do prefeito José Serra (PSDB) --Aloysio Nunes Ferreira, secretário de Governo, e Roberto Scaringella, presidente da CET (Companhia de Engenharia de Tráfego)-- para prestar esclarecimentos sobre um suposto esquema de propina na gestão Marta Suplicy (PT).
O promotor Wallace Paiva Martins, responsável pelo caso, quer ouvi-los na próxima semana.
Segundo reportagem da revista "Veja", Aloysio e Scaringella teriam ouvido relatos de pagamento de "caixinha", por empresários, para órgãos da prefeitura, secretários e vereadores da base da ex-prefeita. Eles negam ter participado de conversas sobre "propina" ou "caixinha".
Segundo relatos de pessoas que não quiseram se identificar publicados pela revista, o dono da Consladel, Jorge Moura, seria o pivô do suposto esquema. A empresa nega o conteúdo da reportagem. Ainda segundo a revista, Aloysio e Scaringella, apesar do relato, nada teriam feito em relação às denúncias.
Em nota divulgada ontem, Aloysio afirma que conversou pessoalmente com o dono da empresa e que este disse temer represálias da gestão tucana por ter sua empresa ligada ao PT.
"Disse que não haveria perseguição política e que nossa relação com fornecedores é impessoal. Que, no entanto, todos os contratos com a prefeitura, inclusive os de sua empresa, estão sob análise e sob renegociação de preços nos diferentes órgãos da administração. Que se encontrássemos indício de irregularidade, tomaríamos as providências legais", afirmou ele na nota.
A presidência da Câmara Municipal quer que a Corregedoria da Casa investigue acusações referentes à suposta "caixinha" a vereadores. Marta e a Consladel dizem que vão processar a revista.
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Promotoria acusa Marta de ferir lei fiscal
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Leia o que já foi publicado sobre suspeitas de propina
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Promotor vai apurar denúncia de propina em São Paulo
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O Ministério Público Estadual vai convocar dois integrantes do primeiro escalão do prefeito José Serra (PSDB) --Aloysio Nunes Ferreira, secretário de Governo, e Roberto Scaringella, presidente da CET (Companhia de Engenharia de Tráfego)-- para prestar esclarecimentos sobre um suposto esquema de propina na gestão Marta Suplicy (PT).
O promotor Wallace Paiva Martins, responsável pelo caso, quer ouvi-los na próxima semana.
Segundo reportagem da revista "Veja", Aloysio e Scaringella teriam ouvido relatos de pagamento de "caixinha", por empresários, para órgãos da prefeitura, secretários e vereadores da base da ex-prefeita. Eles negam ter participado de conversas sobre "propina" ou "caixinha".
Segundo relatos de pessoas que não quiseram se identificar publicados pela revista, o dono da Consladel, Jorge Moura, seria o pivô do suposto esquema. A empresa nega o conteúdo da reportagem. Ainda segundo a revista, Aloysio e Scaringella, apesar do relato, nada teriam feito em relação às denúncias.
Em nota divulgada ontem, Aloysio afirma que conversou pessoalmente com o dono da empresa e que este disse temer represálias da gestão tucana por ter sua empresa ligada ao PT.
"Disse que não haveria perseguição política e que nossa relação com fornecedores é impessoal. Que, no entanto, todos os contratos com a prefeitura, inclusive os de sua empresa, estão sob análise e sob renegociação de preços nos diferentes órgãos da administração. Que se encontrássemos indício de irregularidade, tomaríamos as providências legais", afirmou ele na nota.
A presidência da Câmara Municipal quer que a Corregedoria da Casa investigue acusações referentes à suposta "caixinha" a vereadores. Marta e a Consladel dizem que vão processar a revista.
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