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12/05/2005
-
09h51
da Folha de S.Paulo
O ministro Humberto Costa (Saúde) voltou a atacar o prefeito do Rio, Cesar Maia (PFL), após ter fechado, na semana passada, um acordo para, entre outros pontos, voltar a administrar quatro hospitais que eram federais, mas que, em 1999, passaram a ser geridos pela prefeitura. Ontem, Costa disse que pode devolver esses hospitais, quando "houver administração municipal responsável".
Maia, ao responder, disse que as declarações são "choro de perdedor": "Avançamos no que exigíamos. Mas o ministro é o brincalhão de sempre".
Ao visitar, no Rio, a nova fábrica de remédios da Farmanguinhos (da Fundação Oswaldo Cruz), Costa disse que espera que até o fim da semana que vem o acordo já esteja pronto para ser assinado. O ministro lembrou ainda que, se o prefeito não cumprir com os termos, poderá ser multado.
Costa falou também a respeito da proposta de quebra de patentes de medicamentos contra a Aids dos laboratórios Abbot, Gilead e Merck, feita por ONGs do setor. "Apresentamos a proposta a essas empresas e estamos esperando a contraproposta. Minha expectativa é ter o licenciamento voluntário em até três semanas."
Anteontem mais de cem ONGs divulgaram nota em que cobram os resultados de negociação do ministério com os laboratórios. Elas querem a quebra imediata das patentes --o licenciamento voluntário é mais demorado.
Três drogas consomem 80% do orçamento de R$ 560 milhões da pasta para tratamentos.
Segundo as ONGs, já passaram três semanas do prazo dado pelo governo para o fim da negociação e não há resultado --o ministério nega o prazo.
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Maia, ao responder, disse que as declarações são "choro de perdedor": "Avançamos no que exigíamos. Mas o ministro é o brincalhão de sempre".
Ao visitar, no Rio, a nova fábrica de remédios da Farmanguinhos (da Fundação Oswaldo Cruz), Costa disse que espera que até o fim da semana que vem o acordo já esteja pronto para ser assinado. O ministro lembrou ainda que, se o prefeito não cumprir com os termos, poderá ser multado.
Costa falou também a respeito da proposta de quebra de patentes de medicamentos contra a Aids dos laboratórios Abbot, Gilead e Merck, feita por ONGs do setor. "Apresentamos a proposta a essas empresas e estamos esperando a contraproposta. Minha expectativa é ter o licenciamento voluntário em até três semanas."
Anteontem mais de cem ONGs divulgaram nota em que cobram os resultados de negociação do ministério com os laboratórios. Elas querem a quebra imediata das patentes --o licenciamento voluntário é mais demorado.
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