Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
17/05/2005 - 00h17

Em um ano, Bilhete Único ajudou a fiscalizar perueiros, diz ANTP

Publicidade

da Folha Online

A implantação do Bilhete Único ajudou a fiscalizar os perueiros e reorganizar o transporte público rodoviário em São Paulo, de acordo com Cristina Baddini, coordenadora de gestão da ANTP (Associação Nacional dos Transportes Públicos). O sistema, que completa um ano no próximo dia 18, foi uma das bandeiras da petista Marta Suplicy (2000-2004) e é a principal herança recebida pelo prefeito José Serra (PSDB).

Segundo Baddini, um dos conflitos mais freqüentes entre as prefeituras e os perueiros é que as programações de viagens são feitas, só são cumpridas em horários de pico, quando a freqüência de passageiros as torna mais lucrativas. "Com os validadores instalados nos veículos, fica mais fácil fiscalizar os horários e o número de passageiros. Do ponto de vista do usuário, é ótimo. Se não estiver bom, ele pode reclamar para o Poder Público, e não para os perueiros", opina.

Os dados coletados por meio dos validadores ainda ajudam a prefeitura a detectar linhas ociosas e superlotadas, facilitando o estudo da "movimentação das pessoas na cidade".

Pesquisas realizadas anualmente pela entidade refletem que o Bilhete Único priorizou a mobilidade da parcela mais carente da população. Entretanto, para Baddini, ainda resta uma etapa muito importante --a integração com o metrô. "Estes passageiros vivem na cidade, não têm que pagar de forma segmentada pelo transporte", diz.

Para ela, antes disso, é preciso analisar o preço da tarifa. "Não deve ser eqüivalente a dos ônibus, mas não pode apenas somar as duas passagens. Deve haver um preço intermediário, que estimule o uso da integração e, conseqüentemente, privilegie quem completa seu trajeto a pé."

Especial
  • Leia o que já foi publicado sobre o Bilhete Único
  •  

    Publicidade

    Publicidade

    Publicidade


    Voltar ao topo da página