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17/05/2005
-
10h45
da Folha de S.Paulo
Formado por casarões que representam diversos estilos arquitetônicos e conhecido por ser um reduto de artistas plásticos e da boêmia carioca, o bairro de Santa Teresa, na região central do Rio, ganhou ontem um mapa que ajuda a contar um pouco mais da história do lugar para seus moradores e admiradores.
O projeto --realizado pelo historiador Marcos Bretas, pelo arquiteto Kleris Albernaz e pela ilustradora Ana Maria Moura-- foi financiado pela Faperj (Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro) e indica 49 pontos de interesse histórico ou turístico do bairro carioca.
Santa Teresa é um dos lugares mais antigos da cidade. O guia que acompanha o mapa explica que foi nas encostas do morro onde hoje fica o bairro que se organizou, em 1710, parte da resistência à tentativa de invasão do Rio de Janeiro comandada pelo capitão francês Jean François Duclerc.
O nome do local foi herdado do convento de Santa Teresa, construído no século 18 para abrigar a ordem das Carmelitas. Hoje, a ordem também dá nome ao mais famoso bloco carnavalesco do bairro: o Bloco das Carmelitas.
O bairro encontra-se no coração da cidade. A partir dele, chega-se ao centro e às zonas norte, sul e oeste e à principal atração turística da cidade: a estátua do Cristo Redentor. É lá também que se encontra outra das mais famosas atrações turísticas do Rio: o bondinho do Corcovado.
O orientador do projeto para o bairro, Maurício Moutinho da Silva, conta que o objetivo não foi fazer apenas mais um mapa turístico. "O que queremos é difundir entre todos os moradores do bairro um sentimento de pertencimento. Queremos mostrar que o ambiente onde ele mora tem história e que ele passe a ser um defensor e admirador do local em que vive", disse.
Foi por essa razão, segundo explica o historiador Marcos Luiz Bretas, que no mapa não foram incluídos apenas pontos turísticos ou casarões, mas também favelas e morros como o da Coroa, Fallet e Prazeres, que hoje dividem o espaço do bairro com mansões da elite e apartamentos de classe média.
"Queremos que o aluno de escola pública, ao receber o mapa, se identifique com o local onde vive. É por isso que não fazia sentido deixar as favelas de fora. Elas fazem parte da história do bairro", diz Bretas.
Santa Teresa é o quarto local do Rio de Janeiro a fazer parte do projeto de mapas da Faperj. Antes do lugar, já foram ilustrados e mapeados os bairros do Centro, de São Cristóvão e o município de Campos (no norte do Estado).
Especial
Leia o que já foi publicado sobre a Faperj
Leia o que já foi publicado sobre o bairro de Santa Teresa
Bairro boêmio do Rio passa a ter guia histórico e turístico
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Formado por casarões que representam diversos estilos arquitetônicos e conhecido por ser um reduto de artistas plásticos e da boêmia carioca, o bairro de Santa Teresa, na região central do Rio, ganhou ontem um mapa que ajuda a contar um pouco mais da história do lugar para seus moradores e admiradores.
O projeto --realizado pelo historiador Marcos Bretas, pelo arquiteto Kleris Albernaz e pela ilustradora Ana Maria Moura-- foi financiado pela Faperj (Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro) e indica 49 pontos de interesse histórico ou turístico do bairro carioca.
Santa Teresa é um dos lugares mais antigos da cidade. O guia que acompanha o mapa explica que foi nas encostas do morro onde hoje fica o bairro que se organizou, em 1710, parte da resistência à tentativa de invasão do Rio de Janeiro comandada pelo capitão francês Jean François Duclerc.
O nome do local foi herdado do convento de Santa Teresa, construído no século 18 para abrigar a ordem das Carmelitas. Hoje, a ordem também dá nome ao mais famoso bloco carnavalesco do bairro: o Bloco das Carmelitas.
O bairro encontra-se no coração da cidade. A partir dele, chega-se ao centro e às zonas norte, sul e oeste e à principal atração turística da cidade: a estátua do Cristo Redentor. É lá também que se encontra outra das mais famosas atrações turísticas do Rio: o bondinho do Corcovado.
O orientador do projeto para o bairro, Maurício Moutinho da Silva, conta que o objetivo não foi fazer apenas mais um mapa turístico. "O que queremos é difundir entre todos os moradores do bairro um sentimento de pertencimento. Queremos mostrar que o ambiente onde ele mora tem história e que ele passe a ser um defensor e admirador do local em que vive", disse.
Foi por essa razão, segundo explica o historiador Marcos Luiz Bretas, que no mapa não foram incluídos apenas pontos turísticos ou casarões, mas também favelas e morros como o da Coroa, Fallet e Prazeres, que hoje dividem o espaço do bairro com mansões da elite e apartamentos de classe média.
"Queremos que o aluno de escola pública, ao receber o mapa, se identifique com o local onde vive. É por isso que não fazia sentido deixar as favelas de fora. Elas fazem parte da história do bairro", diz Bretas.
Santa Teresa é o quarto local do Rio de Janeiro a fazer parte do projeto de mapas da Faperj. Antes do lugar, já foram ilustrados e mapeados os bairros do Centro, de São Cristóvão e o município de Campos (no norte do Estado).
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