Publicidade
Publicidade
17/05/2005
-
23h08
MAURÍCIO SIMIONATO
da Agência Folha, em Campinas
A Deas (Delegacia Especializada Anti-Seqüestro de Campinas) investiga a possibilidade de a mesma quadrilha ter atuado nos seqüestros das mães dos jogadores Rogério, do Sporting de Lisboa, e do atacante Luís Fabiano, do Porto, ocorridos neste ano em Campinas (95 km de SP).
Um dos principais focos da investigação é o seqüestrador André Luiz Ramos, o Barba, acusado de envolvimento no seqüestro da mãe do Rogério, Inês Fidélis Régis. Ela foi libertada em Caraguatatuba (litoral de São Paulo), em março, após passar três dias em cativeiro. Na ocasião, Barba chegou a trocar tiros com policiais, mas fugiu.
Para a polícia, há evidências de que a quadrilha da qual Barba faz parte teria levado também a mãe do jogador Luís Fabiano, Sandra Helena, que foi resgatada na última quinta-feira, na região de Sorocaba (100 km de São Paulo), depois de passar 61 dias em cativeiro.
Nos dois casos, os seqüestros terminaram sem o pagamento do resgate e as vítimas foram obrigadas a escreverem cartas para as famílias. Os delegados do Deas vão confrontar os depoimentos das duas mães de jogadores para detectar ligações entre o modo de operação da quadrilha.
Acusados
Além de Barba, o Deas já identificou outros dois integrantes da quadrilha, entre eles, o homem que fazia a guarda da mãe de Luís Fabiano no cativeiro e conseguiu fugir. A polícia tem informações ainda de que a quadrilha terceirizou as ações nos seqüestros e contratou, em Campinas e região, as pessoas que ficaram responsáveis pela abordagem das vítimas e pelos cativeiros.
Dos 15 seqüestros ocorridos neste ano no interior de São Paulo, cinco foram na região administrativa da polícia de Campinas.
Além dos seqüestros das duas mães de jogadores, Campinas registrou no último fim de semana mais dois casos: o do empresário Wilson Magario, 51, e da estudante Luana Carolina Silva Sales, 21. Em ambos, as vítimas conseguiram escapar do cativeiro.
No seqüestro do empresário --que durou 50 dias-- a polícia conseguiu prender duas pessoas que tomavam conta do cativeiro: Alexandre Barros Rodrigues, 25, que era fugitivo desde 2002 da Penitenciária de Casa Branca (SP), onde cumpria pena por roubo de cargas, e a balconista de uma loja de um shopping de Campinas, Meire Aparecida Arca, 20.
O que chamou a atenção da polícia nesse caso foi o fato de uma postagem feita em Buenos Aires para a família de uma fita de vídeo VHS com imagem de Magario. Para o Deas, foi uma tentativa de despistar a polícia.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre seqüestros
Polícia investiga relação entre seqüestros de mães de jogadores
Publicidade
da Agência Folha, em Campinas
A Deas (Delegacia Especializada Anti-Seqüestro de Campinas) investiga a possibilidade de a mesma quadrilha ter atuado nos seqüestros das mães dos jogadores Rogério, do Sporting de Lisboa, e do atacante Luís Fabiano, do Porto, ocorridos neste ano em Campinas (95 km de SP).
Um dos principais focos da investigação é o seqüestrador André Luiz Ramos, o Barba, acusado de envolvimento no seqüestro da mãe do Rogério, Inês Fidélis Régis. Ela foi libertada em Caraguatatuba (litoral de São Paulo), em março, após passar três dias em cativeiro. Na ocasião, Barba chegou a trocar tiros com policiais, mas fugiu.
Para a polícia, há evidências de que a quadrilha da qual Barba faz parte teria levado também a mãe do jogador Luís Fabiano, Sandra Helena, que foi resgatada na última quinta-feira, na região de Sorocaba (100 km de São Paulo), depois de passar 61 dias em cativeiro.
Nos dois casos, os seqüestros terminaram sem o pagamento do resgate e as vítimas foram obrigadas a escreverem cartas para as famílias. Os delegados do Deas vão confrontar os depoimentos das duas mães de jogadores para detectar ligações entre o modo de operação da quadrilha.
Acusados
Além de Barba, o Deas já identificou outros dois integrantes da quadrilha, entre eles, o homem que fazia a guarda da mãe de Luís Fabiano no cativeiro e conseguiu fugir. A polícia tem informações ainda de que a quadrilha terceirizou as ações nos seqüestros e contratou, em Campinas e região, as pessoas que ficaram responsáveis pela abordagem das vítimas e pelos cativeiros.
Dos 15 seqüestros ocorridos neste ano no interior de São Paulo, cinco foram na região administrativa da polícia de Campinas.
Além dos seqüestros das duas mães de jogadores, Campinas registrou no último fim de semana mais dois casos: o do empresário Wilson Magario, 51, e da estudante Luana Carolina Silva Sales, 21. Em ambos, as vítimas conseguiram escapar do cativeiro.
No seqüestro do empresário --que durou 50 dias-- a polícia conseguiu prender duas pessoas que tomavam conta do cativeiro: Alexandre Barros Rodrigues, 25, que era fugitivo desde 2002 da Penitenciária de Casa Branca (SP), onde cumpria pena por roubo de cargas, e a balconista de uma loja de um shopping de Campinas, Meire Aparecida Arca, 20.
O que chamou a atenção da polícia nesse caso foi o fato de uma postagem feita em Buenos Aires para a família de uma fita de vídeo VHS com imagem de Magario. Para o Deas, foi uma tentativa de despistar a polícia.
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Sem PM nas ruas, poucos comércios e ônibus voltam a funcionar em Vitória
- Sem-teto pede almoço, faz elogios e dá conselhos a Doria no centro de SP
- Ato contra aumento de tarifas termina em quebradeira e confusão no Paraná
- Doria madruga em fila de ônibus para avaliar linha e ouve reclamações
- Vídeos de moradores mostram violência em ruas do ES; veja imagens
+ Comentadas
- Alessandra Orofino: Uma coluna para Bolsonaro
- Abstinência não é a única solução, diz enfermeira que enfrentou cracolândia
+ EnviadasÍndice