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18/05/2005
-
10h04
FERNANDA MENA
da Folha de S.Paulo
O sociólogo Benedito Domingos Mariano declinou ontem da indicação do governador Geraldo Alckmin (PSDB) para que ele assumisse o cargo de ouvidor da polícia de São Paulo.
O cargo está vago desde 14 de março, quando Itajiba Farias Ferreira Cravo foi exonerado. Mariano era o terceiro nome da lista tríplice feita pelo Condepe (Conselho Estadual da Defesa dos Direitos da Pessoa Humana) e demorou dez dias para dar a resposta.
Alckmin disse que não decidiria nada sobre o tema ontem.
Mariano foi o primeiro ouvidor da polícia e exerceu a função de 1995 a 2000. Ele também foi secretário de Marta Suplicy (PT) e hoje é secretário de Gestão Estratégica de Osasco --função que apontou como principal causa para a recusa.
Outro motivo teria sido o salário, de cerca de R$ 3.500. "O ouvidor precisa de uma equipe, e há dez anos esses cargos estão com o mesmo salário", disse Mariano.
Em entrevista à Folha antes do anúncio oficial da negativa, ele também afirmou que diverge do secretário da Segurança Pública, Saulo de Castro Abreu Filho.
"Ele tem uma política mais voltada para a repressão do que para a prevenção. E a filosofia da ação policial é a da prevenção. Vivemos uma lógica de repressão sob a coordenação do atual secretário, e isso poderia se espelhar no trabalho da Ouvidoria."
Especial
Leia o que já foi publicado sobre Benedito Camargo Mariano
Leia o que já foi publicado sobre a ouvidoria de polícia
Ex-ouvidor da polícia não aceita voltar a cargo
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da Folha de S.Paulo
O sociólogo Benedito Domingos Mariano declinou ontem da indicação do governador Geraldo Alckmin (PSDB) para que ele assumisse o cargo de ouvidor da polícia de São Paulo.
O cargo está vago desde 14 de março, quando Itajiba Farias Ferreira Cravo foi exonerado. Mariano era o terceiro nome da lista tríplice feita pelo Condepe (Conselho Estadual da Defesa dos Direitos da Pessoa Humana) e demorou dez dias para dar a resposta.
Alckmin disse que não decidiria nada sobre o tema ontem.
Mariano foi o primeiro ouvidor da polícia e exerceu a função de 1995 a 2000. Ele também foi secretário de Marta Suplicy (PT) e hoje é secretário de Gestão Estratégica de Osasco --função que apontou como principal causa para a recusa.
Outro motivo teria sido o salário, de cerca de R$ 3.500. "O ouvidor precisa de uma equipe, e há dez anos esses cargos estão com o mesmo salário", disse Mariano.
Em entrevista à Folha antes do anúncio oficial da negativa, ele também afirmou que diverge do secretário da Segurança Pública, Saulo de Castro Abreu Filho.
"Ele tem uma política mais voltada para a repressão do que para a prevenção. E a filosofia da ação policial é a da prevenção. Vivemos uma lógica de repressão sob a coordenação do atual secretário, e isso poderia se espelhar no trabalho da Ouvidoria."
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