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18/05/2005
-
12h05
da Folha Online
Depois de uma rebelião que durou aproximadamente quatro horas e meia, a polícia apreendeu nesta quarta-feira um revólver calibre 38 e três celulares no complexo Raposo Tavares da Febem (Fundação Estadual para o Bem-Estar do Menor), na zona oeste de São Paulo. Dois dos celulares seriam de funcionários.
O motim começou às 5h, com uma tentativa de fuga. Sem conseguir escapar, os internos renderam quatro funcionários e atearam fogo em colchões.
Após negociação, a tropa de choque da Polícia Militar entrou na unidade para fazer uma revista. Não houve confronto.
Segundo dados da própria Febem, esta foi a 28ª rebelião do ano em unidades do Estado. O número é igual ao registrado em todo o ano passado.
Ferido
Um interno foi ferido com um tiro na perna --disparado supostamente por colegas-- e medicado. Ao menos um dos funcionários mantidos reféns foi agredido pelos rebelados.
De acordo com a assessoria de imprensa da instituição, a rebelião ocorreu em uma das cinco unidades do complexo. A unidade abriga 117 internos, 17 a mais que a capacidade.
Mudança
Na última segunda-feira (16), o promotor de Justiça Cesar Morales assumiu interinamente a presidência da Febem, em substituição a Alexandre de Moraes, que deve assumir o Conselho Nacional de Justiça.
O outro cargo ocupado por Moraes, o de secretário da Justiça e Defesa da Cidadania, foi ocupado pelo advogado Hédio Silva Júnior. A posse também ocorreu na segunda-feira.
Celulares
Levantamento da Promotoria da Infância e Juventude de São Paulo sobre o descontrole nas unidades revelou que os celulares, velha ameaça nos presídios, onde é usado na preparação de rebeliões e fugas, agora coloca em risco a segurança nas unidades da Febem.
De acordo com o levantamento, neste início de ano, um aparelho foi apreendido a cada três dias, em média, só em três complexos da instituição na capital paulista --que abrigam mais de um terço de todas as unidades de internação do Estado.
Especial
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Polícia apreende arma e celulares após rebelião em unidade da Febem
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Depois de uma rebelião que durou aproximadamente quatro horas e meia, a polícia apreendeu nesta quarta-feira um revólver calibre 38 e três celulares no complexo Raposo Tavares da Febem (Fundação Estadual para o Bem-Estar do Menor), na zona oeste de São Paulo. Dois dos celulares seriam de funcionários.
O motim começou às 5h, com uma tentativa de fuga. Sem conseguir escapar, os internos renderam quatro funcionários e atearam fogo em colchões.
Após negociação, a tropa de choque da Polícia Militar entrou na unidade para fazer uma revista. Não houve confronto.
Segundo dados da própria Febem, esta foi a 28ª rebelião do ano em unidades do Estado. O número é igual ao registrado em todo o ano passado.
Ferido
Um interno foi ferido com um tiro na perna --disparado supostamente por colegas-- e medicado. Ao menos um dos funcionários mantidos reféns foi agredido pelos rebelados.
De acordo com a assessoria de imprensa da instituição, a rebelião ocorreu em uma das cinco unidades do complexo. A unidade abriga 117 internos, 17 a mais que a capacidade.
Mudança
Na última segunda-feira (16), o promotor de Justiça Cesar Morales assumiu interinamente a presidência da Febem, em substituição a Alexandre de Moraes, que deve assumir o Conselho Nacional de Justiça.
O outro cargo ocupado por Moraes, o de secretário da Justiça e Defesa da Cidadania, foi ocupado pelo advogado Hédio Silva Júnior. A posse também ocorreu na segunda-feira.
Celulares
Levantamento da Promotoria da Infância e Juventude de São Paulo sobre o descontrole nas unidades revelou que os celulares, velha ameaça nos presídios, onde é usado na preparação de rebeliões e fugas, agora coloca em risco a segurança nas unidades da Febem.
De acordo com o levantamento, neste início de ano, um aparelho foi apreendido a cada três dias, em média, só em três complexos da instituição na capital paulista --que abrigam mais de um terço de todas as unidades de internação do Estado.
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