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20/05/2005
-
08h17
da Folha Online
Um grupo de ciclistas realiza na manhã desta sexta-feira uma manifestação na USP (Universidade de São Paulo) com o objetivo de tentar mudar a decisão da administração que impediu treinos em sua área desde o dia 25 de abril. Na manhã de ontem, dois atletas morreram após serem atropelados na rodovia dos Bandeirantes.
Atualmente, apenas funcionários, professores e alunos da universidade podem pedalar no campus. Os ciclistas que não possuem vínculos com a USP têm permissão para freqüentar o local apenas aos sábados, das 5h às 14h, e em dias de competições esportivas previamente autorizadas.
As vítimas --Amandio Pereira Fernandes Bacalhau, 71, e Luís Fernando Costa Rosa, 40, que era professor da USP-- foram atropeladas em um intervalo de pouco mais de uma hora.
Em nota oficial, a USP lamentou a morte do professor e repudiou a acusação, feita pela Federação Paulista de Ciclismo, de que as mortes dos dois ciclistas na rodovia dos Bandeirantes estejam associadas à proibição de treinos no campus do Butantã.
"É inaceitável que se use uma fatalidade como essa para tentar imputar responsabilidades à Universidade de São Paulo pelo ocorrido, como se o acidente em questão fosse resultado direto da proibição da prática de ciclismo na Cidade Universitária por pessoas que não pertençam à comunidade da USP", diz o texto.
Ainda segundo a nota, o professor não só podia treinar no local como havia conseguido autorização para que um grupo de 41 atletas, que não são ligados à USP, também pudessem pedalar dentro do campus --a exceção concedida tinha como base as pesquisas de Costa Rosa sobre a incidência de lesão muscular durante competições e treinamentos.
Proibição
A proibição de restringir a circulação de ciclistas tem como base o alto índice de reclamações pela presença dos atletas no campus, segundo a prefeitura da Cidade Universitária.
A USP afirma receber reclamações freqüentes de professores, universitários e alunos sobre a conduta de grupos que colocam "em risco a segurança de pedestres e dos próprios esportistas". Seriam cerca de três ocorrências por semana.
A polêmica em torno do fechamento da universidade levou a Secretaria da Juventude, Esportes e Lazer a negociar com a prefeitura a abertura do autódromo de Interlagos para os ciclistas. A previsão é que o local esteja liberado para a atividade a partir da próxima segunda-feira.
Com Folha de S.Paulo
Especial
Leia o que já foi publicado sobre ciclistas
Leia o que já foi publicado sobre a Cidade Universitária
Ciclistas protestam após atropelamento de colegas em SP
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Um grupo de ciclistas realiza na manhã desta sexta-feira uma manifestação na USP (Universidade de São Paulo) com o objetivo de tentar mudar a decisão da administração que impediu treinos em sua área desde o dia 25 de abril. Na manhã de ontem, dois atletas morreram após serem atropelados na rodovia dos Bandeirantes.
João Wainer/Folha Imagem |
Ciclista pedala no campus da USP, na zona oeste de SP |
As vítimas --Amandio Pereira Fernandes Bacalhau, 71, e Luís Fernando Costa Rosa, 40, que era professor da USP-- foram atropeladas em um intervalo de pouco mais de uma hora.
Em nota oficial, a USP lamentou a morte do professor e repudiou a acusação, feita pela Federação Paulista de Ciclismo, de que as mortes dos dois ciclistas na rodovia dos Bandeirantes estejam associadas à proibição de treinos no campus do Butantã.
"É inaceitável que se use uma fatalidade como essa para tentar imputar responsabilidades à Universidade de São Paulo pelo ocorrido, como se o acidente em questão fosse resultado direto da proibição da prática de ciclismo na Cidade Universitária por pessoas que não pertençam à comunidade da USP", diz o texto.
Ainda segundo a nota, o professor não só podia treinar no local como havia conseguido autorização para que um grupo de 41 atletas, que não são ligados à USP, também pudessem pedalar dentro do campus --a exceção concedida tinha como base as pesquisas de Costa Rosa sobre a incidência de lesão muscular durante competições e treinamentos.
Proibição
A proibição de restringir a circulação de ciclistas tem como base o alto índice de reclamações pela presença dos atletas no campus, segundo a prefeitura da Cidade Universitária.
A USP afirma receber reclamações freqüentes de professores, universitários e alunos sobre a conduta de grupos que colocam "em risco a segurança de pedestres e dos próprios esportistas". Seriam cerca de três ocorrências por semana.
A polêmica em torno do fechamento da universidade levou a Secretaria da Juventude, Esportes e Lazer a negociar com a prefeitura a abertura do autódromo de Interlagos para os ciclistas. A previsão é que o local esteja liberado para a atividade a partir da próxima segunda-feira.
Com Folha de S.Paulo
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