Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
27/09/2000 - 16h21

Prefeitura de SP gastou mais de R$ 2 bilhões com empreiteiras

Publicidade

FABIANE LEITE
da Folha Online

Entre 1993 e 1999, isto é, contando o período da administração de Paulo Maluf (PPB), a Prefeitura de São Paulo pagou R$ 2.793 bilhões às empreiteiras Camargo Correa, Cowan, C.R. Almeida, Andrade Gutierrez, Mendes Júnior, OAS, CBPO e Constran.

A CBPO _ maior doadora da campanha do prefeito Celso Pitta (PTN) _e a Constran, por exemplo, fizeram o túnel Ayrton Senna, concluído na gestão Maluf, alvo de ação do Ministério Público do Estado de São Paulo, que apontou superfaturamento na obra.

O complexo de viadutos João Jorge Saad, o "Cebolinha", também executada pela CBPO e Constran, é a única grande obra feita na gestão Pitta que está mais avançada e o prefeito promete entregar completa.

O Ministério Público investiga possibilidade de superfaturamento e outras irregularidades também nesta construção.

A maior parte do dinheiro previsto para o programa de Renda Mínima da prefeitura, que prevê complementação de renda à famílias carentes, cerca de R$ 25 milhões, foi destinado às obras do "Cebolinha".

No início deste ano, a ex-primeira-dama Nicéa Pitta denunciou que Pitta sofreu pressões do presidente do Senado, Antônio Carlos Magalhães (PFL), para que fosse pagas dívidas da construtora OAS, pertencente a um ex-genro do senador.

Fontes da Secretaria de Finanças revelaram que Pitta, como não podia passar a OAS na frente de outras empreiteiras, realizou um megapagamento a todas as construtoras, de R$ 110 milhões, com empréstimo obtido do Banco Brasil de R$ 324 milhões em dezembro de 1997.

ACM teria ajudado a liberar o empréstimo. O senador negou as acusações de Nicéa.

Que nota você dá para a Câmara após a absolvição de Pitta? Vote na enquete

O Pittagate vai interferir no seu voto? Vote na enquete

Leia mais sobre o Pittagate na Folha Online

Leia mais notícias de cotidiano na Folha Online


 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página