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24/05/2005
-
23h04
GABRIELA MANZINI
da Folha Online
O secretário da Segurança Pública do Estado de São Paulo, Saulo de Castro Abreu Filho, minimizou o impacto da entrega voluntária de armas e estimou que sua contribuição refira-se a apenas "3% ou 3,5%" da redução total, em entrevista realizada nesta terça-feira. "Não há estudos nessa área."
A afirmação contraria pesquisa da Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura) que apontou o envolvimento da sociedade civil em ações de combate à violência como um dos fatores que estimulou queda no número de homicídios registrados entre 1999 e 2003, em São Paulo. O movimento é contrário ao identificado no restante do país, segundo o pesquisador, Julio Jacobo Waiselfisz.
Segundo levantamento realizado pelos ministérios da Justiça e da Saúde, desde o início da Campanha Nacional do Desarmamento --que, entre outras ações, recolhe armas de fogo em troca de valores em dinheiro--, caiu em 7% o número de internações hospitalares por ferimentos causados por armas de fogo, em São Paulo --de 475 casos para 442 ao mês.
Dados divulgados pela própria Secretaria Estadual da Segurança Pública também apontam queda mais acentuada no número de homicídios a partir de 2004, quando a campanha foi intensificada. Foram 24,7 homicídios por arma de fogo, a cada grupo de 100 mil habitantes, em todo o Estado de São Paulo, nos anos de 2002 e 2003. Em 2004, foram 21,79 casos --11,78% menos.
Para Denis Mizne, diretor do Instituto Sou da Paz, a participação civil é "fundamental". "Não se trata de ficar cada um puxando a sardinha para o seu lado, mas de apostar e dar continuidade a certas políticas." Mizne relativiza a importância da polícia nestes resultados pois "é muito difícil evitar homicídios" que, em sua maioria, "têm motivos fúteis".
Especial
Leia o que já foi publicado sobre homicídios em São Paulo
Secretário da Segurança minimiza recolhimento de armas de fogo
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da Folha Online
O secretário da Segurança Pública do Estado de São Paulo, Saulo de Castro Abreu Filho, minimizou o impacto da entrega voluntária de armas e estimou que sua contribuição refira-se a apenas "3% ou 3,5%" da redução total, em entrevista realizada nesta terça-feira. "Não há estudos nessa área."
A afirmação contraria pesquisa da Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura) que apontou o envolvimento da sociedade civil em ações de combate à violência como um dos fatores que estimulou queda no número de homicídios registrados entre 1999 e 2003, em São Paulo. O movimento é contrário ao identificado no restante do país, segundo o pesquisador, Julio Jacobo Waiselfisz.
Segundo levantamento realizado pelos ministérios da Justiça e da Saúde, desde o início da Campanha Nacional do Desarmamento --que, entre outras ações, recolhe armas de fogo em troca de valores em dinheiro--, caiu em 7% o número de internações hospitalares por ferimentos causados por armas de fogo, em São Paulo --de 475 casos para 442 ao mês.
Dados divulgados pela própria Secretaria Estadual da Segurança Pública também apontam queda mais acentuada no número de homicídios a partir de 2004, quando a campanha foi intensificada. Foram 24,7 homicídios por arma de fogo, a cada grupo de 100 mil habitantes, em todo o Estado de São Paulo, nos anos de 2002 e 2003. Em 2004, foram 21,79 casos --11,78% menos.
Para Denis Mizne, diretor do Instituto Sou da Paz, a participação civil é "fundamental". "Não se trata de ficar cada um puxando a sardinha para o seu lado, mas de apostar e dar continuidade a certas políticas." Mizne relativiza a importância da polícia nestes resultados pois "é muito difícil evitar homicídios" que, em sua maioria, "têm motivos fúteis".
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