Publicidade
Publicidade
25/05/2005
-
10h02
JANAINA LAGE
da Folha Online, no Rio
Problemas cardíacos, hipertensão, câncer, problemas de coluna e diabetes já fazem parte da vida de 29,9% dos brasileiros, revela a Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio) Saúde 2003, do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
A proporção das chamadas doenças crônicas varia de acordo com o sexo e com a idade. O percentual de mulheres que apresentam doenças crônicas chega a 33,9% e o de homens, a 25,7%. Estas doenças são ainda mais freqüentes entre os idosos: o percentual de homens e mulheres com 65 anos ou mais que declararam ter ao menos uma doença crônica chega a 77,6%.
Segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), a pesquisa mostra que o número de pessoas que referiram problemas de saúde diminuiu à medida que o rendimento familiar aumentou, o que define um padrão de desigualdades sociais em saúde. A única exceção ficou por conta da declaração de número de doenças crônicas em que a incidência acompanhou a evolução da renda.
Na última edição da pesquisa referente a saúde, em 1998, a pergunta feita aos entrevistados era se eles apresentavam alguma doença crônica. Em 2003, os pesquisadores indagaram se um médico já havia diagnosticado alguma doença crônica no entrevistado. Com isso, o resultado passou a ser referenciado pela capacidade de acesso aos serviços de saúde, maior entre os mais ricos.
Entre as pessoas com renda de até um salário mínimo, 26,7% afirmaram sofrer de alguma doença crônica. Entre os de renda igual ou superior a 20 salários mínimos, o percentual subiu para 32,4%.
Restrição de atividades
O percentual de brasileiros que tiveram que interromper atividades habituais por conta de problemas de saúde nas duas semanas que antecederam a pesquisa foi de 6,9%.
As mulheres foram mais afetadas pela restrição de atividades (7,6%) do que os homens (6,1%). Apesar disso, os homens apresentaram em média mais dias de restrição (5,7 dias) do que as mulheres (5,2 dias).
Especial
Leia o que já foi publicado sobre a Pnad
Leia o que já foi publicado sobre crise em hospitais
30% dos brasileiros têm pelo menos uma doença crônica
Publicidade
da Folha Online, no Rio
Problemas cardíacos, hipertensão, câncer, problemas de coluna e diabetes já fazem parte da vida de 29,9% dos brasileiros, revela a Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio) Saúde 2003, do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
A proporção das chamadas doenças crônicas varia de acordo com o sexo e com a idade. O percentual de mulheres que apresentam doenças crônicas chega a 33,9% e o de homens, a 25,7%. Estas doenças são ainda mais freqüentes entre os idosos: o percentual de homens e mulheres com 65 anos ou mais que declararam ter ao menos uma doença crônica chega a 77,6%.
Segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), a pesquisa mostra que o número de pessoas que referiram problemas de saúde diminuiu à medida que o rendimento familiar aumentou, o que define um padrão de desigualdades sociais em saúde. A única exceção ficou por conta da declaração de número de doenças crônicas em que a incidência acompanhou a evolução da renda.
Na última edição da pesquisa referente a saúde, em 1998, a pergunta feita aos entrevistados era se eles apresentavam alguma doença crônica. Em 2003, os pesquisadores indagaram se um médico já havia diagnosticado alguma doença crônica no entrevistado. Com isso, o resultado passou a ser referenciado pela capacidade de acesso aos serviços de saúde, maior entre os mais ricos.
Entre as pessoas com renda de até um salário mínimo, 26,7% afirmaram sofrer de alguma doença crônica. Entre os de renda igual ou superior a 20 salários mínimos, o percentual subiu para 32,4%.
Restrição de atividades
O percentual de brasileiros que tiveram que interromper atividades habituais por conta de problemas de saúde nas duas semanas que antecederam a pesquisa foi de 6,9%.
As mulheres foram mais afetadas pela restrição de atividades (7,6%) do que os homens (6,1%). Apesar disso, os homens apresentaram em média mais dias de restrição (5,7 dias) do que as mulheres (5,2 dias).
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Sem PM nas ruas, poucos comércios e ônibus voltam a funcionar em Vitória
- Sem-teto pede almoço, faz elogios e dá conselhos a Doria no centro de SP
- Ato contra aumento de tarifas termina em quebradeira e confusão no Paraná
- Doria madruga em fila de ônibus para avaliar linha e ouve reclamações
- Vídeos de moradores mostram violência em ruas do ES; veja imagens
+ Comentadas
- Alessandra Orofino: Uma coluna para Bolsonaro
- Abstinência não é a única solução, diz enfermeira que enfrentou cracolândia
+ EnviadasÍndice