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25/05/2005
-
10h05
JANAINA LAGE
da Folha Online, no Rio
A Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio) Saúde 2003 mostra que cerca de 80% da população brasileira usa regularmente um serviço de saúde --o que pode ser um médico, um hospital, um posto de saúde, entre outros.
Desde a última edição da pesquisa em 1998, a participação dos postos e centros de saúde apresentou crescimento significativo e passou a ser opção para 52,4% dos brasileiros, contra índice anterior de 41,8%.
Segundo Claudia Travassos, técnica da Fiocruz convidada para analisar a pesquisa do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o resultado mostra o foco dado pelo governo nos últimos anos à atenção básica.
Apesar disso, as participações dos prontos-socorros e das emergências também cresceram e ficaram em 4,8% e 5,8%, respectivamente.
Estas instâncias não são adequadas para os serviços de uso regular. A participação relativa dos consultórios privados apresentou leve queda de 1998 a 2003 e passou de 19,7% para 18%. Os ambulatórios ou consultórios de clinicas foram o local escolhido por 4,4% das pessoas e as farmácias, por 1,4%.
O tipo de serviço usado variou segundo a idade, o sexo e o rendimento familiar mensal. Os postos de saúde recebem principalmente pessoas menores de 19 anos, do sexo feminino e das classes de renda mensal familiar mais baixas. Nos consultórios privados, os pacientes mais freqüentes eram os maiores de 19 anos.
Consultas médicas
Nos 12 meses anteriores à pesquisa, 62,8% dos entrevistados afirmaram ter consultado um médico. O percentual foi superior entre os menores de cinco anos (77,7%) e entre os maiores de 64 anos (79,5%).
A parcela de mulheres que consultaram médico no ano anterior à pesquisa foi de 71,2% e de homens, de 54,1%. Segundo o IBGE, há uma relação direta entre a proporção de pessoas que consultaram médico no último ano e o rendimento familiar que variou de 58,5% nas pessoas que recebem até um salário mínimo a 78,3% entre as pessoas que recebem mais de 20 salários mínimos.
O número de consultas aumenta de acordo com a idade. Entre os adultos com mais de 50 anos, 5,1% disseram ter feito 13 consultas ou mais. O percentual para esta freqüência na população com mais de 65 anos foi de 6,6%.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre a Pnad
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IBGE vê maior utilização dos postos de saúde pela população
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da Folha Online, no Rio
A Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio) Saúde 2003 mostra que cerca de 80% da população brasileira usa regularmente um serviço de saúde --o que pode ser um médico, um hospital, um posto de saúde, entre outros.
Desde a última edição da pesquisa em 1998, a participação dos postos e centros de saúde apresentou crescimento significativo e passou a ser opção para 52,4% dos brasileiros, contra índice anterior de 41,8%.
Segundo Claudia Travassos, técnica da Fiocruz convidada para analisar a pesquisa do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o resultado mostra o foco dado pelo governo nos últimos anos à atenção básica.
Apesar disso, as participações dos prontos-socorros e das emergências também cresceram e ficaram em 4,8% e 5,8%, respectivamente.
Estas instâncias não são adequadas para os serviços de uso regular. A participação relativa dos consultórios privados apresentou leve queda de 1998 a 2003 e passou de 19,7% para 18%. Os ambulatórios ou consultórios de clinicas foram o local escolhido por 4,4% das pessoas e as farmácias, por 1,4%.
O tipo de serviço usado variou segundo a idade, o sexo e o rendimento familiar mensal. Os postos de saúde recebem principalmente pessoas menores de 19 anos, do sexo feminino e das classes de renda mensal familiar mais baixas. Nos consultórios privados, os pacientes mais freqüentes eram os maiores de 19 anos.
Consultas médicas
Nos 12 meses anteriores à pesquisa, 62,8% dos entrevistados afirmaram ter consultado um médico. O percentual foi superior entre os menores de cinco anos (77,7%) e entre os maiores de 64 anos (79,5%).
A parcela de mulheres que consultaram médico no ano anterior à pesquisa foi de 71,2% e de homens, de 54,1%. Segundo o IBGE, há uma relação direta entre a proporção de pessoas que consultaram médico no último ano e o rendimento familiar que variou de 58,5% nas pessoas que recebem até um salário mínimo a 78,3% entre as pessoas que recebem mais de 20 salários mínimos.
O número de consultas aumenta de acordo com a idade. Entre os adultos com mais de 50 anos, 5,1% disseram ter feito 13 consultas ou mais. O percentual para esta freqüência na população com mais de 65 anos foi de 6,6%.
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