Publicidade
Publicidade
25/05/2005
-
17h03
da Folha Online
Em seis anos de existência, o CGE (Centro de Gerenciamento de Emergências) da prefeitura registrou nesta quarta-feira número recorde de alagamentos na cidade. Foram 117 pontos, da 0h às 14h. Do total, cerca de 50 ainda ocupam ruas e avenidas.
Apesar de o órgão afirmar que nunca havia registrado tantos alagamentos, ainda não informou o recorde anterior.
A chuva que atingiu a cidade de São Paulo entre a tarde de terça-feira e o início da manhã desta quarta foi a segunda maior desde 1943, segundo o Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia) --o órgão faz as medições pluviométricas desde a década de 40.
Registros do instituto em sua estação localizada no mirante de Santana (zona norte da capital) apontam que as chuvas de ontem acumularam 140,4 mm de chuva. O recorde ocorreu no dia 21 de dezembro de 1988, com 151,8 mm.
De acordo com a Defesa Civil, desde terça-feira (24), seis pessoas morreram no Estado em decorrência da chuva.
Transtornos
As obras de rebaixamento da calha do rio Tietê não resistiram à chuva. Após mais de três anos sem alagamentos no local, como informam cartazes ao longo da via, a água tomou as pistas.
O tráfego foi interrompido em vários trechos. Sobre as pontes, pessoas que seguiam a pé paravam para olhar as pistas alagadas.
Das 5h às 12h, nenhum ônibus deixou o terminal do Tietê, na zona norte, que estava ilhado.
A linha C da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos), que liga Osasco a Santo Amaro, foi afetada pelo transbordamento do rio Pinheiros.
Por causa dos alagamentos, o expediente foi suspenso no Fórum Ruy Barbosa, onde funcionam as 79 Varas do Trabalho da capital.
Trânsito
O rodízio de veículos foi suspenso nesta quarta. Com isso, os carros com placas de final 5 e 6 estão liberados para circular no centro expandido da capital. A zona azul funciona normalmente.
O pico de congestionamento no período da manhã ficou em 119 km às 8h30, enquanto a média para o horário é de 80 km, segundo a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego). O motorista também enfrenta congestionamento nas estradas que dão acesso a São Paulo.
Rio
O Rio também enfrenta transtornos nesta quarta-feira causados pela chuva. Segundo o Corpo de Bombeiros, a chuva derrubou árvores deixou o risco de deslizamentos de terra.
Leia mais
Seis morrem durante chuvas no Estado de São Paulo
Chuva em maio foi quase o dobro da média em São Paulo
Chuva causa interdição de vias em SP e lentidão em estradas
Especial
Leia o que já foi publicado sobre alagamentos
Leia sobre o tempo na Folha Online
CGE registra número recorde de pontos de alagamento em São Paulo
Publicidade
Em seis anos de existência, o CGE (Centro de Gerenciamento de Emergências) da prefeitura registrou nesta quarta-feira número recorde de alagamentos na cidade. Foram 117 pontos, da 0h às 14h. Do total, cerca de 50 ainda ocupam ruas e avenidas.
Leo Drumond/Folha Imagem |
Chuva causa transbordamento do rio Tietê, em São Paulo |
A chuva que atingiu a cidade de São Paulo entre a tarde de terça-feira e o início da manhã desta quarta foi a segunda maior desde 1943, segundo o Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia) --o órgão faz as medições pluviométricas desde a década de 40.
Registros do instituto em sua estação localizada no mirante de Santana (zona norte da capital) apontam que as chuvas de ontem acumularam 140,4 mm de chuva. O recorde ocorreu no dia 21 de dezembro de 1988, com 151,8 mm.
De acordo com a Defesa Civil, desde terça-feira (24), seis pessoas morreram no Estado em decorrência da chuva.
Transtornos
As obras de rebaixamento da calha do rio Tietê não resistiram à chuva. Após mais de três anos sem alagamentos no local, como informam cartazes ao longo da via, a água tomou as pistas.
O tráfego foi interrompido em vários trechos. Sobre as pontes, pessoas que seguiam a pé paravam para olhar as pistas alagadas.
Das 5h às 12h, nenhum ônibus deixou o terminal do Tietê, na zona norte, que estava ilhado.
A linha C da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos), que liga Osasco a Santo Amaro, foi afetada pelo transbordamento do rio Pinheiros.
Por causa dos alagamentos, o expediente foi suspenso no Fórum Ruy Barbosa, onde funcionam as 79 Varas do Trabalho da capital.
Trânsito
O rodízio de veículos foi suspenso nesta quarta. Com isso, os carros com placas de final 5 e 6 estão liberados para circular no centro expandido da capital. A zona azul funciona normalmente.
O pico de congestionamento no período da manhã ficou em 119 km às 8h30, enquanto a média para o horário é de 80 km, segundo a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego). O motorista também enfrenta congestionamento nas estradas que dão acesso a São Paulo.
Rio
O Rio também enfrenta transtornos nesta quarta-feira causados pela chuva. Segundo o Corpo de Bombeiros, a chuva derrubou árvores deixou o risco de deslizamentos de terra.
Leia mais
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Sem PM nas ruas, poucos comércios e ônibus voltam a funcionar em Vitória
- Sem-teto pede almoço, faz elogios e dá conselhos a Doria no centro de SP
- Ato contra aumento de tarifas termina em quebradeira e confusão no Paraná
- Doria madruga em fila de ônibus para avaliar linha e ouve reclamações
- Vídeos de moradores mostram violência em ruas do ES; veja imagens
+ Comentadas
- Alessandra Orofino: Uma coluna para Bolsonaro
- Abstinência não é a única solução, diz enfermeira que enfrentou cracolândia
+ EnviadasÍndice