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26/05/2005 - 22h07

Serra e Alckmin estudam construir piscinão em parceria

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da Folha Online

Um dia depois da chuva que deixou alagamentos e parou a cidade de São Paulo, o prefeito José Serra e o governador do Estado, Geraldo Alckmin, ambos do PSDB, visitaram na manhã desta quinta-feira um terreno onde deve ser construído o piscinão da Chácara Pirajussara (zona oeste).

A aparição em público do governador e do prefeito juntos foi a primeira depois do mal-estar causado entre eles pelo alagamento da marginal Tietê. Na quarta (25), Alckmin atribuiu à falta de bombas hidráulicas em pontes da marginal o agravamento dos alagamentos na via.

Leo Drumond/Folha Imagem
Chuva de quarta-feira causou o transbordamento do Tietê
Chuva de quarta-feira causou o transbordamento do Tietê
O governador disse ainda que o Estado se dispõe a ajudar a prefeitura na compra ou aluguel de bombas. Contrariado, o prefeito paulistano telefonou para Alckmin cobrando explicações.

Segundo tucanos, Serra questionou o argumento de Alckmin, lembrando que, além de não terem capacidade para tamanho volume, as bombas lançam água no próprio rio Tietê, segundo reportagem publicada nesta quinta pela Folha de S.Paulo. Para ele, foi "uma besteira" procurar culpados num dia de chuva tão intensa, em vez de lembrar que, sem a obra, poderia ter sido pior.

Piscinão

O terreno que deve ganhar o piscinão da Chácara Pirajussara foi indicado pelo Daee (Departamento de Água e Energia Elétrica) do Estado, seguindo o projeto de Macrodrenagem da Região Metropolitana, do Plano Estadual de Inundações.

"Esta é uma região sofrida, tanto pelo lado de São Paulo como por Taboão da Serra. Vamos construir o piscinão em uma parceria com o governo do Estado", disse Serra nesta quinta-feira.

De acordo com o governo do Estado, caso a obra seja viabilizada, a prefeitura que doa o terreno e se responsabiliza pela limpeza e manutenção, enquanto o governo estadual, responsável pelo projeto, fica com a realização da obra.

Depois da visita, Alckmin se reuniu com técnicos na calha do Tietê para saber se as chuvas de quarta-feira interferiram nas obras. Em um dos trechos, duas barcaças tiveram problemas e outros equipamentos foram danificados.

"Amanhã os técnicos vão verificar a substituição dos equipamentos e vão ainda realizar uma verificação se na margem esquerda do rio houve algum trecho danificado", disse Alckmin.

Alagamentos

Vítimas daquele que, segundo o Inmet, foi o segundo maior temporal desde 1943, os moradores de São Paulo amargaram alagamentos que causaram prejuízos e tornaram o trânsito caótico na quarta-feira. A quinta-feira foi marcada pela limpeza de casas e ruas.

Na ocasião, durante todo o dia, (Centro de Gerenciamento de Emergências) da prefeitura registrou cerca de 200 pontos de alagamento na cidade, um recorde desde que o órgão foi criado, há seis anos.

Na manhã desta quinta, ao menos quatro alagamentos ainda ocupavam vias, mas não impediam a passagem dos veículos.

Em todo o Estado, seis pessoas morreram. Entre elas estão duas irmãs, de 8 e 9 anos, que morreram em um deslizamento ocorrido no Guarujá (litoral de São Paulo).

A Prefeitura de Indaiatuba (102 km de São Paulo) decretou estado de calamidade pública depois que um tornado atingiu a região.

Informações iniciais apontavam que, na região, os ventos teriam atingido cerca de 100 km/h. Porém, segundo a Rede de Estações de Climatologia Urbana de São Leopoldo (RS), o tornado teve classificação, possivelmente, F3 --o que representa ventos entre 251 km/h e 330 km/h.

Com Folha de S.Paulo

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