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30/05/2005
-
21h16
da Agência Folha, em Santos
da Folha Online
A Polícia Civil de Santos iniciou nesta segunda-feira as investigações sobre o seqüestro da mãe do zagueiro corintiano Marinho, Alice Pedro Nazaré, 61, que foi libertada na manhã do último sábado, em São Vicente, após 25 dias de cativeiro.
À tarde, Marinho esteve no Palácio da Polícia, em Santos (litoral sul de São Paulo). Segundo o delegado Alberto Corazza, diretor do Deinter-6, o jogador teve apenas uma conversa "informal" com os policiais. A Polícia Civil estaria tentando, por meio do atleta, convencer a mãe do jogador a depor.
Apesar de não ter ouvido a vítima, o delegado Corazza acredita que haja indícios de que os seqüestradores sejam da Baixada Santista. "É possível que sejam daqui. Até porque ele [Marinho] era radicado aqui, ela foi seqüestrada em casa, portanto deviam conhecer a família, onde moram. É bem possível que alguém daqui tenha participado em algum dos momentos do seqüestro", afirmou.
Segundo o delegado, a mãe do jogador teria ficado, durante o seqüestro, em um quarto escuro. "Ela disse, através da irmã, que ficou em um quarto escuro. Na maioria das vezes, eles entravam encapuzados, não a maltrataram fisicamente e mantiveram a medicação que ela precisa tomar."
Seqüestro
A dona-de-casa havia sido rendida em sua casa, em um conjunto habitacional no bairro da Aparecida, em Santos. Os seqüestradores se disfarçaram de entregadores de flores para invadir a casa.
Não houve interferência da polícia na libertação. A mãe do jogador foi deixada pelos criminosos no Jardim Humaitá, em São Vicente, cidade vizinha a Santos, por volta das 6h deste sábado --o caso, porém, só foi confirmado à tarde.
A família teria pago R$ 50 mil de resgate.
Outros casos
Desde novembro do ano passado, cinco mães de jogadores de futebol brasileiros foram libertadas de cativeiros localizados no Estado de São Paulo.
No último dia 12, a polícia localizou o cativeiro em Mairinque (66 km de São Paulo) e libertou a mãe do jogador Luis Fabiano, Sandra Clemente, 43, que havia sido seqüestrada no dia 11 de março.
Além de Marinho e Luis Fabiano, Robinho (Santos), Grafite (São Paulo) e Rogério (Sporting) viveram o mesmo drama.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre seqüestros
Leia o que já foi publicado sobre Marinho
Polícia ouve jogador cuja mãe foi seqüestrada e inicia investigações
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da Folha Online
A Polícia Civil de Santos iniciou nesta segunda-feira as investigações sobre o seqüestro da mãe do zagueiro corintiano Marinho, Alice Pedro Nazaré, 61, que foi libertada na manhã do último sábado, em São Vicente, após 25 dias de cativeiro.
R.Cavallari/Folha Imagem |
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O jogador Marinho, do Corinthians |
Apesar de não ter ouvido a vítima, o delegado Corazza acredita que haja indícios de que os seqüestradores sejam da Baixada Santista. "É possível que sejam daqui. Até porque ele [Marinho] era radicado aqui, ela foi seqüestrada em casa, portanto deviam conhecer a família, onde moram. É bem possível que alguém daqui tenha participado em algum dos momentos do seqüestro", afirmou.
Segundo o delegado, a mãe do jogador teria ficado, durante o seqüestro, em um quarto escuro. "Ela disse, através da irmã, que ficou em um quarto escuro. Na maioria das vezes, eles entravam encapuzados, não a maltrataram fisicamente e mantiveram a medicação que ela precisa tomar."
Seqüestro
A dona-de-casa havia sido rendida em sua casa, em um conjunto habitacional no bairro da Aparecida, em Santos. Os seqüestradores se disfarçaram de entregadores de flores para invadir a casa.
Não houve interferência da polícia na libertação. A mãe do jogador foi deixada pelos criminosos no Jardim Humaitá, em São Vicente, cidade vizinha a Santos, por volta das 6h deste sábado --o caso, porém, só foi confirmado à tarde.
A família teria pago R$ 50 mil de resgate.
Outros casos
Desde novembro do ano passado, cinco mães de jogadores de futebol brasileiros foram libertadas de cativeiros localizados no Estado de São Paulo.
No último dia 12, a polícia localizou o cativeiro em Mairinque (66 km de São Paulo) e libertou a mãe do jogador Luis Fabiano, Sandra Clemente, 43, que havia sido seqüestrada no dia 11 de março.
Além de Marinho e Luis Fabiano, Robinho (Santos), Grafite (São Paulo) e Rogério (Sporting) viveram o mesmo drama.
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