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31/05/2005
-
22h53
da Agência Folha
A Secretaria da Segurança Pública do Ceará afastou nesta terça-feira a delegada titular da DAT (Divisão de Apoio ao Turista), Cândida Brum, investigada pela Polícia Federal por suposto envolvimento com um grupo de extermínio no Estado, que teria matado sete pessoas entre 2001 e 2002. O Ministério Público Federal diz que o número de assassinatos pode chegar a 30.
Com o afastamento, Brum deixa de desempenhar suas funções na DAT e fica à disposição da Superintendência da Polícia Civil.
O afastamento foi em decorrência de uma gravação telefônica feita pela Polícia Federal, com autorização da Justiça, que mostra a delegada conversando com o major José Ernane de Castro Moura, que comandava a 1ª Companhia do 5º Batalhão da PM. Ele é suspeito de chefiar o grupo e foi afastado na sexta-feira. Ela não foi localizada pela reportagem.
Além deles, o capitão Cícero Henrique Bezerra Lopes, subcomandante do Gate (Grupo de Ações Táticas Especiais), o subtenente Manoel Ferreira da Silva e os soldados Francisco Ronaldo Sales e Francisco das Chagas Silva foram retirados da ronda ostensiva e irão ocupar, até o fim das investigações, cargos administrativos na polícia. Os oficiais negam as acusações.
O secretário da Segurança Pública do Estado, Wilson Nascimento, declarou que os afastamentos a partir de agora estão suspensos. "Não é possível o Estado ficar recebendo notícias de infrações disciplinares cometidas com vaga consistência, através da imprensa", disse. Segundo ele, só serão tomadas novas atitudes assim que o Estado tiver acesso ao inquérito federal.
Um empresário do ramo de segurança e dois funcionários de uma rede farmacêutica também são investigados pela polícia.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre grupos de extermínio
Secretaria afasta delegada suspeita de integrar grupo de extermínio
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A Secretaria da Segurança Pública do Ceará afastou nesta terça-feira a delegada titular da DAT (Divisão de Apoio ao Turista), Cândida Brum, investigada pela Polícia Federal por suposto envolvimento com um grupo de extermínio no Estado, que teria matado sete pessoas entre 2001 e 2002. O Ministério Público Federal diz que o número de assassinatos pode chegar a 30.
Com o afastamento, Brum deixa de desempenhar suas funções na DAT e fica à disposição da Superintendência da Polícia Civil.
O afastamento foi em decorrência de uma gravação telefônica feita pela Polícia Federal, com autorização da Justiça, que mostra a delegada conversando com o major José Ernane de Castro Moura, que comandava a 1ª Companhia do 5º Batalhão da PM. Ele é suspeito de chefiar o grupo e foi afastado na sexta-feira. Ela não foi localizada pela reportagem.
Além deles, o capitão Cícero Henrique Bezerra Lopes, subcomandante do Gate (Grupo de Ações Táticas Especiais), o subtenente Manoel Ferreira da Silva e os soldados Francisco Ronaldo Sales e Francisco das Chagas Silva foram retirados da ronda ostensiva e irão ocupar, até o fim das investigações, cargos administrativos na polícia. Os oficiais negam as acusações.
O secretário da Segurança Pública do Estado, Wilson Nascimento, declarou que os afastamentos a partir de agora estão suspensos. "Não é possível o Estado ficar recebendo notícias de infrações disciplinares cometidas com vaga consistência, através da imprensa", disse. Segundo ele, só serão tomadas novas atitudes assim que o Estado tiver acesso ao inquérito federal.
Um empresário do ramo de segurança e dois funcionários de uma rede farmacêutica também são investigados pela polícia.
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