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03/06/2005
-
09h01
da Folha de S.Paulo
A Polícia Militar de São Paulo afastou oito policiais suspeitos de ameaçar, na última segunda-feira, a cabeleireira Marinela Ferreira Sant'Ana, 32. Ela é irmã do dentista Flávio Sant'Ana, morto por PMs em fevereiro do ano passado, na zona norte da capital paulista.
Segundo Marinela, PMs invadiram sua casa e ameaçaram seus filhos e ela durante uma operação em uma favela em Osasco (Grande SP). Ela acredita que a invasão possa ser uma maneira de intimidar a família do dentista.
Sant'Ana era negro. Sete PMs foram acusados pela morte e por forjar provas --uma arma foi colocada na mão do dentista e uma carteira roubada em seu bolso.
De acordo com o tenente-coronel Jorge Luiz Alves, chefe do setor de comunicação social da PM, um tenente, três sargentos e quatro soldados foram afastados de suas funções e estão à disposição da Corregedoria da instituição.
Ele disse que Marinela reconheceu os oito PMs. Segundo a cabeleireira, os policiais invadiram sua casa, na favela Flamenguinho, por volta das 15h. Ela estava com os três filhos pequenos --de nove, seis e um ano-- quando teriam arrombado sua porta a chutes.
Marinela disse que os PMs a ameaçaram. "Apontaram as pistolas e até uma metralhadora para os meus filhos. Na saída, ainda disseram: "a gente vai voltar'".
A cabeleireira afirma que a invasão pode ser uma tentativa de assustar a família do dentista. O julgamento dos policiais acusados de matar San'Ana estava marcado para quarta-feira, mas mas foi adiado para agosto.
O tenente-coronel José Rubens Gomes, do comando de policiamento de área da região de Osasco, disse que os PMs participaram de uma operação na favela depois da denúncia de que o acusado de matar um policial estaria em uma casa na mesma rua de Marinela.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre suspeitas envolvendo policiais
Leia o que já foi publicado sobre a morte do dentista
PMs que teriam ameaçado irmã de dentista são afastados da corporação
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A Polícia Militar de São Paulo afastou oito policiais suspeitos de ameaçar, na última segunda-feira, a cabeleireira Marinela Ferreira Sant'Ana, 32. Ela é irmã do dentista Flávio Sant'Ana, morto por PMs em fevereiro do ano passado, na zona norte da capital paulista.
Segundo Marinela, PMs invadiram sua casa e ameaçaram seus filhos e ela durante uma operação em uma favela em Osasco (Grande SP). Ela acredita que a invasão possa ser uma maneira de intimidar a família do dentista.
Sant'Ana era negro. Sete PMs foram acusados pela morte e por forjar provas --uma arma foi colocada na mão do dentista e uma carteira roubada em seu bolso.
De acordo com o tenente-coronel Jorge Luiz Alves, chefe do setor de comunicação social da PM, um tenente, três sargentos e quatro soldados foram afastados de suas funções e estão à disposição da Corregedoria da instituição.
Ele disse que Marinela reconheceu os oito PMs. Segundo a cabeleireira, os policiais invadiram sua casa, na favela Flamenguinho, por volta das 15h. Ela estava com os três filhos pequenos --de nove, seis e um ano-- quando teriam arrombado sua porta a chutes.
Marinela disse que os PMs a ameaçaram. "Apontaram as pistolas e até uma metralhadora para os meus filhos. Na saída, ainda disseram: "a gente vai voltar'".
A cabeleireira afirma que a invasão pode ser uma tentativa de assustar a família do dentista. O julgamento dos policiais acusados de matar San'Ana estava marcado para quarta-feira, mas mas foi adiado para agosto.
O tenente-coronel José Rubens Gomes, do comando de policiamento de área da região de Osasco, disse que os PMs participaram de uma operação na favela depois da denúncia de que o acusado de matar um policial estaria em uma casa na mesma rua de Marinela.
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