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05/06/2005
-
17h24
da Folha Online
A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, disse hoje que o combate ao desmatamento na Amazônia é prioridade absoluta do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis), apesar das denúncias de envolvimento de funcionários do órgão em ações de corrupção na exploração madeireira.
A ministra participou das comemorações do Dia Mundial do Meio Ambiente, no Parque da Cidade, em Brasília.
Ao abordar em seu discurso a corrupção no setor, constatada pela Operação Curupira, da Polícia Federal e do Ministério Público, ela afirmou que não dará trégua nessa luta e que cortará quantas cabeças forem necessárias.
Segundo ela, a operação começou por decisão do próprio Ministério do Meio Ambiente ao desconfiar, em 2003, da existência de um esquema interno de corrupção. De acordo com as investigações, funcionava há 14 anos.
O esquema teria sido, em grande parte, responsável pelo crescente desmatamento que deixou um "quadro lamentável" na Amazônia.
Para ela, a decisão foi acertada porque possibilitou desbaratar o esquema por inteiro, com o afastamento de 40 funcionários de carreira, alguns ocupando cargos de confiança em gestões anteriores. "Não temos medo de cortar a própria carne", acrescentou.
Sobre a questão partidária dos envolvidos, a ministra afirmou que existem pessoas sérias em qualquer partido e citou especificamente PT, PSDB e PFL. "O que faz a pessoa corrupta não é o partido, mas o mau caráter", disse
Com Agência Brasil
Especial
Leia o que já foi publicado sobre a ministra Marina Silva
Prioridade do Ibama é combater desmatamento, diz Marina Silva
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A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, disse hoje que o combate ao desmatamento na Amazônia é prioridade absoluta do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis), apesar das denúncias de envolvimento de funcionários do órgão em ações de corrupção na exploração madeireira.
A ministra participou das comemorações do Dia Mundial do Meio Ambiente, no Parque da Cidade, em Brasília.
Ao abordar em seu discurso a corrupção no setor, constatada pela Operação Curupira, da Polícia Federal e do Ministério Público, ela afirmou que não dará trégua nessa luta e que cortará quantas cabeças forem necessárias.
Segundo ela, a operação começou por decisão do próprio Ministério do Meio Ambiente ao desconfiar, em 2003, da existência de um esquema interno de corrupção. De acordo com as investigações, funcionava há 14 anos.
O esquema teria sido, em grande parte, responsável pelo crescente desmatamento que deixou um "quadro lamentável" na Amazônia.
Para ela, a decisão foi acertada porque possibilitou desbaratar o esquema por inteiro, com o afastamento de 40 funcionários de carreira, alguns ocupando cargos de confiança em gestões anteriores. "Não temos medo de cortar a própria carne", acrescentou.
Sobre a questão partidária dos envolvidos, a ministra afirmou que existem pessoas sérias em qualquer partido e citou especificamente PT, PSDB e PFL. "O que faz a pessoa corrupta não é o partido, mas o mau caráter", disse
Com Agência Brasil
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