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15/06/2005 - 12h51

Polícia encontra 200 kg de drogas e armas em suposto sítio de Naldinho

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da Folha Online

A Polícia Civil apreendeu na terça-feira (14) mais de 200 kg de drogas e diversas armas em um sítio localizado próximo do km 42,5 da rodovia Índio Tibiriça, em Ribeirão Pires (Grande São Paulo). Segundo a polícia, a propriedade pertence ao empresário Ronaldo Duarte Barsotti de Freitas, o Naldinho, acusado de ser um dos líderes do tráfico de drogas na Baixada Santista.

No local, foram apreendidos 180 kg de cocaína, 50 comprimidos de ecstasy, 1 kg de maconha, 30 kg de material para fabricação de crack, cinco submetralhadoras, sete pistolas, uma espingarda calibre 12, farta munição, uma prensa profissional e um misturador.

Os policiais já haviam invadido o local na semana passada, quando 52 pessoas foram detidas. Entre os detidos estavam Naldinho e Edson Cholbi Nascimento, o Edinho, filho do ex-jogador Pelé.

Na ocasião, a polícia não conseguiu encontrar as armas e nem as drogas porque elas estavam escondidas em cômodos secretos, cujo único acesso localizava-se em um buraco no chão da cozinha, sob o fogão. A passagem liga a cozinha a dois pequenos quartos subterrâneos.

De acordo com o delegado Alberto Corazza, diretor do Deinter-6 (Departamento de Polícia Judiciária do Interior), no local a cocaína era misturada a outros produtos para que a quantidade de droga fosse multiplicada.

Nos quartos usados para esconder e preparar a droga para a venda, havia iluminação artificial e ventiladores.

Escutas

Na semana passada, a polícia divulgou trechos de conversas entre Edinho e Naldinho. Imagens gravadas na sede do Denarc (Departamento de Investigação sobre Narcóticos) mostram o ex-goleiro dizendo ser culpado e preparado para a prisão.

As declarações, feitas durante uma conversa informal, foram divulgadas domingo (12) pelo programa "Domingo Espetacular", da TV Record. A gravação, porém, não mostra se a culpa que Edinho admite é em relação à acusação de associação para o tráfico.

Em outro trecho do vídeo, Edinho diz estar "agradecendo a Deus" por ter sido preso "num momento em que ainda não tinha acontecido nada demais". Em seguida, Edinho diz que 'podia ficar preso dez anos, 15 anos". "Hoje eu estou preparado para enfrentar dois, três anos". A declaração dá a entender que, caso continuasse livre, ele poderia se envolver mais com o crime e sua situação, se agravar.

Durante a operação do Denarc, na segunda-feira da semana passada, 13 pessoas, incluindo o filho de Pelé, foram autuadas em flagrante. Os policiais cumpriram mandados de busca e apreensão na Baixada Santista e na Grande São Paulo.

Com a Folha S.Paulo

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