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15/06/2005
-
19h30
da Folha Online
A defesa do empresário Edson Cholbi Nascimento, o Edinho, filho de Pelé, entrou nesta quarta-feira com um pedido de habeas corpus no TJ (Tribunal de Justiça) de São Paulo. No último dia 13, um pedido de liberdade provisória em seu favor foi indeferido.
Desde o dia 6, Edinho está preso na sede do Denarc (Departamento de Investigações sobre Narcóticos), sob suspeita de envolvimento com o tráfico de drogas. A família de Pelé contratou o advogado criminalista Antônio Cláudio Mariz de Oliveira para defender o ex-goleiro. Para Mariz, Edinho corre risco de morte se for transferido para o sistema prisional.
Sua prisão teve como base escutas telefônicas. Os advogados alegam falta de materialidade das provas. Em depoimento à Polícia Civil, o ex-goleiro negou as acusações de associação para o tráfico, mas afirmou ser usuário de maconha e disse precisar de tratamento médico.
Escutas
Na semana passada, a polícia divulgou trechos de conversas entre Edinho e o empresário Ronaldo Duarte Barsotti de Freitas, o Naldinho, apontado como líder do tráfico de drogas na Baixada Santista. Naldinho é filho do ex-jogador do Santos Pitico, que foi contemporâneo de Pelé.
Imagens gravadas na sede do Denarc mostram o ex-goleiro dizendo ser culpado e preparado para a prisão.
As declarações, feitas durante uma conversa informal, foram divulgadas domingo (12) pelo programa "Domingo Espetacular", da TV Record. A gravação, porém, não mostra se a culpa que Edinho admite é em relação à acusação de associação para o tráfico.
Em outro trecho do vídeo, Edinho diz estar "agradecendo a Deus" por ter sido preso "num momento em que ainda não tinha acontecido nada demais". Em seguida, Edinho diz que "podia ficar preso dez anos, 15 anos". "Hoje eu estou preparado para enfrentar dois, três anos". A declaração dá a entender que, caso continuasse livre, ele poderia se envolver mais com o crime e sua situação, se agravar.
Durante a operação do Denarc, na segunda-feira da semana passada, 13 pessoas, incluindo o filho de Pelé, foram autuadas em flagrante. Os policiais cumpriram mandados de busca e apreensão na Baixada Santista e na Grande São Paulo.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre Edinho
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Defesa move pedido de habeas corpus em favor de Edinho
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A defesa do empresário Edson Cholbi Nascimento, o Edinho, filho de Pelé, entrou nesta quarta-feira com um pedido de habeas corpus no TJ (Tribunal de Justiça) de São Paulo. No último dia 13, um pedido de liberdade provisória em seu favor foi indeferido.
Desde o dia 6, Edinho está preso na sede do Denarc (Departamento de Investigações sobre Narcóticos), sob suspeita de envolvimento com o tráfico de drogas. A família de Pelé contratou o advogado criminalista Antônio Cláudio Mariz de Oliveira para defender o ex-goleiro. Para Mariz, Edinho corre risco de morte se for transferido para o sistema prisional.
Robson Ventura/Folha Imagem |
Edinho (de azul) aparece perto de Naldinho (de gorro) em foto |
Escutas
Na semana passada, a polícia divulgou trechos de conversas entre Edinho e o empresário Ronaldo Duarte Barsotti de Freitas, o Naldinho, apontado como líder do tráfico de drogas na Baixada Santista. Naldinho é filho do ex-jogador do Santos Pitico, que foi contemporâneo de Pelé.
Imagens gravadas na sede do Denarc mostram o ex-goleiro dizendo ser culpado e preparado para a prisão.
As declarações, feitas durante uma conversa informal, foram divulgadas domingo (12) pelo programa "Domingo Espetacular", da TV Record. A gravação, porém, não mostra se a culpa que Edinho admite é em relação à acusação de associação para o tráfico.
Em outro trecho do vídeo, Edinho diz estar "agradecendo a Deus" por ter sido preso "num momento em que ainda não tinha acontecido nada demais". Em seguida, Edinho diz que "podia ficar preso dez anos, 15 anos". "Hoje eu estou preparado para enfrentar dois, três anos". A declaração dá a entender que, caso continuasse livre, ele poderia se envolver mais com o crime e sua situação, se agravar.
Durante a operação do Denarc, na segunda-feira da semana passada, 13 pessoas, incluindo o filho de Pelé, foram autuadas em flagrante. Os policiais cumpriram mandados de busca e apreensão na Baixada Santista e na Grande São Paulo.
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