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17/06/2005
-
00h17
THIAGO REIS
da Agência Folha
Três pessoas foram detidas nesta quinta-feira no 16º dia de protestos contra o aumento das tarifas de ônibus em Florianópolis (SC). Eles prestavam depoimento o final da noite.
Os manifestantes promoveram um quebra-quebra pela cidade. Orelhões e lixeiras foram depredados e vidraças, quebradas.
Mais uma vez, houve confronto com a polícia, que utilizou balas de borracha, bombas de gás lacrimogêneo e de efeito moral para conter os manifestantes, que jogaram pedras --arrancadas da própria calçada-- contra policiais.
Na versão da PM, houve tentativa de bloqueio da avenida que dá acesso ao terminal central de ônibus e à ponte Colombo Salles (principal ligação entre ilha e continente), o que motivou a ação.
Segundo um dos líderes do movimento de redução das tarifas, Denílson Machado, foi a polícia que partiu para cima dos manifestantes, que realizavam protesto de forma pacífica.
"Nós temos dito o tempo inteiro para as pessoas: 'Não vamos quebrar nada'. Mas quando as pessoas apanham da polícia de uma forma gratuita, não tem como controlar", afirma Machado.
Foi a segunda quinta-feira em que a manifestação descambou para a violência. O dia da semana é simbólico, segundo os líderes, pois foi numa quinta que os estudantes conseguiram barrar o aumento da tarifa em 2004.
Na última quarta-feira, o prefeito Dário Berger (PSDB) encaminhou à Câmara Municipal um projeto de lei que prevê o subsídio (de R$ 1 milhão) para quatro das sete tarifas diferenciadas da cidade --as mais caras, acima de R$ 2. Os líderes não compactuam com a decisão. Eles pedem redução de todos os passes.
A Câmara deverá instaurar nos próximos dias a CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) do Transporte Coletivo Urbano.
Treze dos 16 parlamentares assinaram o documento --mais que o dobro do número necessário para sua instalação.
Além do presidente da casa --que não pode subscrever o documento-- os únicos dois vereadores que não o assinaram foram Guilherme Grillo e João Aurélio Valente Júnior, do PP --partido da ex-prefeita Ângela Amin.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre aumentos em tarifas de ônibus
Polícia detém três pessoas durante protesto em Florianópolis
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da Agência Folha
Três pessoas foram detidas nesta quinta-feira no 16º dia de protestos contra o aumento das tarifas de ônibus em Florianópolis (SC). Eles prestavam depoimento o final da noite.
Os manifestantes promoveram um quebra-quebra pela cidade. Orelhões e lixeiras foram depredados e vidraças, quebradas.
Mais uma vez, houve confronto com a polícia, que utilizou balas de borracha, bombas de gás lacrimogêneo e de efeito moral para conter os manifestantes, que jogaram pedras --arrancadas da própria calçada-- contra policiais.
Na versão da PM, houve tentativa de bloqueio da avenida que dá acesso ao terminal central de ônibus e à ponte Colombo Salles (principal ligação entre ilha e continente), o que motivou a ação.
Segundo um dos líderes do movimento de redução das tarifas, Denílson Machado, foi a polícia que partiu para cima dos manifestantes, que realizavam protesto de forma pacífica.
"Nós temos dito o tempo inteiro para as pessoas: 'Não vamos quebrar nada'. Mas quando as pessoas apanham da polícia de uma forma gratuita, não tem como controlar", afirma Machado.
Foi a segunda quinta-feira em que a manifestação descambou para a violência. O dia da semana é simbólico, segundo os líderes, pois foi numa quinta que os estudantes conseguiram barrar o aumento da tarifa em 2004.
Na última quarta-feira, o prefeito Dário Berger (PSDB) encaminhou à Câmara Municipal um projeto de lei que prevê o subsídio (de R$ 1 milhão) para quatro das sete tarifas diferenciadas da cidade --as mais caras, acima de R$ 2. Os líderes não compactuam com a decisão. Eles pedem redução de todos os passes.
A Câmara deverá instaurar nos próximos dias a CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) do Transporte Coletivo Urbano.
Treze dos 16 parlamentares assinaram o documento --mais que o dobro do número necessário para sua instalação.
Além do presidente da casa --que não pode subscrever o documento-- os únicos dois vereadores que não o assinaram foram Guilherme Grillo e João Aurélio Valente Júnior, do PP --partido da ex-prefeita Ângela Amin.
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