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24/06/2005
-
23h17
MANUELA MARTINEZ
Colaboração para a Agência Folha, em Salvador
Um das principais tradições dos festejos juninos da Bahia, a guerra de espadas deixou 118 pessoas feridas --12 em estado grave-- em Cruz das Almas (142 km de Salvador). De acordo com a Polícia Militar, o número de feridos deve triplicar até domingo, dia de encerramento dos festejos.
A maior parte deu entrada no hospital Santa Casa de Misericórdia com queimaduras de primeiro e segundo graus e fraturas em várias partes do corpo. Os ferimentos acontecem quando "grupos rivais" se confrontam na principal praça da cidade, que é totalmente cercada para evitar que estilhaços das bombas danifiquem residências e estabelecimentos comerciais.
Com botas, luvas, calças, jaquetas e uma proteção especial no rosto, os "guerreiros" disparam as espadas [feitas com pedaços de bambu de 30 centímetros preenchidos com limalha, barro e pólvora] em direção a seus inimigos. A "guerra" somente termina quando um grupo se rende ou foge da praça.
Além de Cruz das Almas, os festejos juninos também deixaram feridos em Salvador. No HGE (Hospital Geral do Estado), o maior centro de emergência da Bahia, foram registrados 12 atendimentos entre a noite de ontem e o início da tarde desta sexta-feira.
Entre os casos mais graves está o de um adolescente, que não teve seu nome divulgado pela diretoria do hospital, que perdeu a mão direita em conseqüência da explosão de uma bomba.
Festejos
De acordo com informações da Polícia Rodoviária Federal, cerca de 350 mil pessoas deixaram Salvador para passar as festas juninas no interior da Bahia. Os municípios mais procurados foram Cruz das Almas, Senhor do Bonfim, Itaberaba e Piritiba.
Para atender a toda a demanda, os ônibus tiveram autorização extra para transportar até 55 passageiros. Outras opções escolhidas pelos baianos para passar o feriado prolongado foram a ilha de Itaparica e as praias do litoral norte.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre festas juninas
Tradicional guerra de espadas deixa 118 feridos em município da BA
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Colaboração para a Agência Folha, em Salvador
Um das principais tradições dos festejos juninos da Bahia, a guerra de espadas deixou 118 pessoas feridas --12 em estado grave-- em Cruz das Almas (142 km de Salvador). De acordo com a Polícia Militar, o número de feridos deve triplicar até domingo, dia de encerramento dos festejos.
A maior parte deu entrada no hospital Santa Casa de Misericórdia com queimaduras de primeiro e segundo graus e fraturas em várias partes do corpo. Os ferimentos acontecem quando "grupos rivais" se confrontam na principal praça da cidade, que é totalmente cercada para evitar que estilhaços das bombas danifiquem residências e estabelecimentos comerciais.
Com botas, luvas, calças, jaquetas e uma proteção especial no rosto, os "guerreiros" disparam as espadas [feitas com pedaços de bambu de 30 centímetros preenchidos com limalha, barro e pólvora] em direção a seus inimigos. A "guerra" somente termina quando um grupo se rende ou foge da praça.
Além de Cruz das Almas, os festejos juninos também deixaram feridos em Salvador. No HGE (Hospital Geral do Estado), o maior centro de emergência da Bahia, foram registrados 12 atendimentos entre a noite de ontem e o início da tarde desta sexta-feira.
Entre os casos mais graves está o de um adolescente, que não teve seu nome divulgado pela diretoria do hospital, que perdeu a mão direita em conseqüência da explosão de uma bomba.
Festejos
De acordo com informações da Polícia Rodoviária Federal, cerca de 350 mil pessoas deixaram Salvador para passar as festas juninas no interior da Bahia. Os municípios mais procurados foram Cruz das Almas, Senhor do Bonfim, Itaberaba e Piritiba.
Para atender a toda a demanda, os ônibus tiveram autorização extra para transportar até 55 passageiros. Outras opções escolhidas pelos baianos para passar o feriado prolongado foram a ilha de Itaparica e as praias do litoral norte.
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