Publicidade
Publicidade
28/06/2005
-
22h01
da Folha Online
Foram oficialmente afastados de seus cargos nesta terça-feira o coordenador das Unidades Prisionais da Região Oeste do Estado de São Paulo, Carlos Augusto Panucci, e Reginaldo Beraldo de Almeida, diretor da Penitenciária Zwinglio Ferreira, a P-1 de Presidente Venceslau (620 km a oeste de São Paulo).
Em entrevista, o secretário estadual da Administração Penitenciária, Nagashi Furukawa, afirmou que ambos estão "entrando em licença".
Há 14 dias, presos da P-1 degolaram cinco rivais e exibiram as cabeças em hastes de ferro, sobre uma das lajes da unidade, durante uma rebelião que durou cerca de 30 horas depois. Agentes penitenciários foram mantidos reféns. Oito dias depois, 14 fugiram por um túnel.
De acordo com a secretaria, João Batista Paschoal, coordenador das Unidades Prisionais da Região Central do Estado, acumula interinamente as da região oeste. Mais tarde, José Reinaldo da Silva assume o cargo. Já a direção da P-1 deve ser assumida por Osny Screppanti.
Deverão ser gastos R$ 2,8 milhões na reforma do prédio, parcialmente destruído durante a rebelião, segundo Furukawa. Inaugurada em 5 de dezembro de 1961, a penitenciária enfrentou, nos últimos dez anos, outras duas rebeliões.
Em 1986, numa tentativa de fuga, 14 presos foram mortos, segundo o Sindicato dos Funcionários do Sistema Prisional de São Paulo. Já em 2001, detentos da unidade aderiram à megarrebelião promovida pela facção criminosa do PCC (Primeiro Comando da Capital). No episódio não houve reféns e nem mortos.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre fuga de presos
Leia o que já foi publicado sobre rebeliões de presos
Governo afasta responsáveis por unidade onde cinco morreram e 14 fugiram
Publicidade
Foram oficialmente afastados de seus cargos nesta terça-feira o coordenador das Unidades Prisionais da Região Oeste do Estado de São Paulo, Carlos Augusto Panucci, e Reginaldo Beraldo de Almeida, diretor da Penitenciária Zwinglio Ferreira, a P-1 de Presidente Venceslau (620 km a oeste de São Paulo).
Em entrevista, o secretário estadual da Administração Penitenciária, Nagashi Furukawa, afirmou que ambos estão "entrando em licença".
Há 14 dias, presos da P-1 degolaram cinco rivais e exibiram as cabeças em hastes de ferro, sobre uma das lajes da unidade, durante uma rebelião que durou cerca de 30 horas depois. Agentes penitenciários foram mantidos reféns. Oito dias depois, 14 fugiram por um túnel.
De acordo com a secretaria, João Batista Paschoal, coordenador das Unidades Prisionais da Região Central do Estado, acumula interinamente as da região oeste. Mais tarde, José Reinaldo da Silva assume o cargo. Já a direção da P-1 deve ser assumida por Osny Screppanti.
Deverão ser gastos R$ 2,8 milhões na reforma do prédio, parcialmente destruído durante a rebelião, segundo Furukawa. Inaugurada em 5 de dezembro de 1961, a penitenciária enfrentou, nos últimos dez anos, outras duas rebeliões.
Em 1986, numa tentativa de fuga, 14 presos foram mortos, segundo o Sindicato dos Funcionários do Sistema Prisional de São Paulo. Já em 2001, detentos da unidade aderiram à megarrebelião promovida pela facção criminosa do PCC (Primeiro Comando da Capital). No episódio não houve reféns e nem mortos.
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Sem PM nas ruas, poucos comércios e ônibus voltam a funcionar em Vitória
- Sem-teto pede almoço, faz elogios e dá conselhos a Doria no centro de SP
- Ato contra aumento de tarifas termina em quebradeira e confusão no Paraná
- Doria madruga em fila de ônibus para avaliar linha e ouve reclamações
- Vídeos de moradores mostram violência em ruas do ES; veja imagens
+ Comentadas
- Alessandra Orofino: Uma coluna para Bolsonaro
- Abstinência não é a única solução, diz enfermeira que enfrentou cracolândia
+ EnviadasÍndice