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04/07/2005
-
15h37
da Folha Online, no Rio
Uma manifestação reuniu nesta segunda-feira cerca de cem pessoas na frente do Palácio Guanabara, no Rio de Janeiro, para protestar contra a ação da Polícia Militar na favela Vila dos Pinheiros, no complexo da Maré (zona norte), que resultou na morte de um garoto de 11 anos.
Segundo relatos de moradores, os policiais invadiram a favela durante uma festa junina que reunia cerca de mil pessoas, no domingo. O confronto entre policiais e traficantes resultou na morte do menino.
Os manifestantes reivindicaram a presença da governadora Rosinha Matheus (PMDB), mas um pequeno grupo e a mãe do garoto, Renata Ribeiro Reis, 32, foram recebidos por assessores da secretaria de Governo, comandada pelo ex-governador Anthony Garotinho.
A mãe do estudante disse querer justiça. Ainda bastante emocionada prometeu insistir na punição dos culpados. "Vou até o fim, eles não levaram meu filho? Agora vou enterrar ele", disse.
Tiroteio
Segundo Carla Patrícia da Silva, tia do estudante, o assessor se comprometeu a visitar a comunidade e a apurar o fato. "Ele alegou que existem os maus e os bons policiais e como tinha uma festa junina naquela comunidade, os policiais não podiam ter entrado daquela maneira", afirmou.
Os familiares descreveram o menino como um estudante com carreira promissora no futebol. Ele jogava em um time amador e praticava capoeira. De acordo com Ana Paula Alves Ribeiro, outra tia do estudante, o garoto estava voltando de uma festa acompanhado do pai quando foi baleado.
Pela manhã, os moradores fecharam a avenida Brasil para protestar contra a morte do garoto. O tráfego foi interditado também nas linhas Amarela e Vermelha. Policiais utilizaram bombas de efeito moral para dispersar os manifestantes.
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Uma manifestação reuniu nesta segunda-feira cerca de cem pessoas na frente do Palácio Guanabara, no Rio de Janeiro, para protestar contra a ação da Polícia Militar na favela Vila dos Pinheiros, no complexo da Maré (zona norte), que resultou na morte de um garoto de 11 anos.
Segundo relatos de moradores, os policiais invadiram a favela durante uma festa junina que reunia cerca de mil pessoas, no domingo. O confronto entre policiais e traficantes resultou na morte do menino.
A.C.Fernandes/ Folha Imagem |
Tiroteio entre traficantes e a polícia fechou a linha Vermelha |
A mãe do estudante disse querer justiça. Ainda bastante emocionada prometeu insistir na punição dos culpados. "Vou até o fim, eles não levaram meu filho? Agora vou enterrar ele", disse.
Tiroteio
Segundo Carla Patrícia da Silva, tia do estudante, o assessor se comprometeu a visitar a comunidade e a apurar o fato. "Ele alegou que existem os maus e os bons policiais e como tinha uma festa junina naquela comunidade, os policiais não podiam ter entrado daquela maneira", afirmou.
Os familiares descreveram o menino como um estudante com carreira promissora no futebol. Ele jogava em um time amador e praticava capoeira. De acordo com Ana Paula Alves Ribeiro, outra tia do estudante, o garoto estava voltando de uma festa acompanhado do pai quando foi baleado.
Pela manhã, os moradores fecharam a avenida Brasil para protestar contra a morte do garoto. O tráfego foi interditado também nas linhas Amarela e Vermelha. Policiais utilizaram bombas de efeito moral para dispersar os manifestantes.
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