Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
05/07/2005 - 21h58

Justiça decreta prisão de PM acusado de matar três da mesma família em SP

Publicidade

da Folha Online

A Justiça decretou nesta terça-feira a prisão preventiva do terceiro-sargento Ricardo Silva dos Santos, 40, acusado de matar três pessoas de uma mesma família no Jardim Portinari, em Diadema (Grande São Paulo). Ele está foragido desde a noite de ontem, quando ocorreu o crime.

Segundo o capitão Marcelino Fernandes, da Corregedoria da Polícia Militar, o sargento irá responder por triplo homicídio e tentativa de assassinato de outras duas pessoas.

As vítimas são a faxineira Tereza Rodrigues Farias, 48, e os filhos dela Eduardo Rodrigues Francisco, 24, e Fábio Rodrigues Francisco, de 15 anos. Outras duas pessoas da família ficaram feridas. O porteiro José Cidônio da Silva, 54, marido de Tereza, levou um tiro no pé, enquanto Alexandre Venâncio Farias, outro filho da faxineira, teve um pulmão perfurado.

Ainda de acordo com a Corregedoria, o sargento mora em Santos (litoral de São Paulo) com a mulher e as duas filhas. Ele entrou na PM em 1986 e foi exonerado quatro anos depois por insubordinação. No entanto, voltou a trabalhar na polícia em 1995 após uma ordem judicial.

Silva dos Santos não tinha nenhuma falta grave registrada em seu prontuário.

Colegas

Os dois soldados companheiros do sargento, Edson Arão Prudêncio e Renato Pereira dos Santos, estão detidos administrativamente na Corregedoria da PM, na avenida Alfredo Maia, na Luz (região central de São Paulo).

De acordo com a Corregedoria, Prudêncio disse em depoimento que, no momento do crime, estava dentro do carro da polícia quando ouviu diversos disparos. Em seguida, correu para onde o sargento estava e viu o corpo das três vítimas no chão. O soldado disse também que testemunhou Silva dos Santos fugir com as duas armas que portava --ele ainda derrubou os documentos que carregava durante a fuga.

"Os dois soldados irão responder pelo crime de prevaricação [deixar de cumprir a obrigação ao não impedir o crime]. Mas, caso fique comprovado a participação deles nos assassinatos, também irão responder por isso", disse o capitão Marcelino Fernandes.

Prisão

Eduardo Rodrigues Francisco, uma das vítimas, já havia cumprido seis anos de prisão por roubo. Ele, entretanto, não era procurado, segundo informou a Corregedoria.

Especial
  • Leia o que já foi publicado sobre chacinas
  • Leia o que já foi publicado sobre suspeitas envolvendo policiais
  •  

    Publicidade

    Publicidade

    Publicidade


    Voltar ao topo da página