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07/07/2005 - 13h59

Polícia acredita ter prendido autor de estupros na região da Unifesp

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da Folha Online

Duas adolescentes de 15 e 17 anos que foram estupradas nos últimos meses de fevereiro e abril, respectivamente, nas proximidades do túnel Ayrton Senna (zona sul de São Paulo), reconheceram José Araújo Silva de Souza, 37, como autor dos crimes, conforme informou a Polícia Civil nesta quinta-feira.

A suspeita é que ele também tenha promovido estupros na rua Loefgreen, próximo a Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), na Vila Clementino (zona sul de São Paulo). Os ataques assustaram estudantes, profissionais e moradores, ocasionando inclusive o cancelamento de um curso do período noturno. Entretanto, não foram registrados pelas vítimas.

O acusado foi preso na casa em que mora, em Cidade Vargas (zona sul de São Paulo). De acordo com o delegado seccional da zona sul, Aldo Galeano, os policiais chegaram ao local por meio de uma denúncia e as adolescentes o reconheceram por uma cicatriz no rosto. A característica fora mencionada por elas ainda nos boletins de ocorrência referentes aos crimes.

Na casa de Souza, segundo Galeano, foi apreendida uma moto vermelha. O veículo é considerado elo de ligação entre os casos das adolescentes e outros dois roubos seguidos de estupro que aconteceram debaixo de um viaduto da 23 de Maio, perto do Hospital Professor Edmundo Vasconcelos, e da estação Santa Cruz do metrô, ambos também na zona sul da capital.

Souza está preso há cinco dias. O primeiro estupro ocorreu três meses depois que ele deixou a prisão, em dezembro de 2004. O acusado tem passagens por furto, roubo e porte ilegal de armas, ainda segundo Galeano, além de dois homicídios registrados em Jandira (Grande São Paulo).

Por telefone, a reportagem não conseguiu apurar se um advogado já foi designado para acompanhar o caso.

Mulheres que sofrerem violência sexual devem procurar um serviço de assistência à saúde para tomar remédios anti-retrovirais e pílula do dia seguinte para evitar gravidez. É recomendável que os medicamentos sejam ingeridos até 72 horas após o estupro.

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