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07/07/2005 - 18h58

PM localiza sargento foragido acusado por chacina em Diadema

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da Folha Online

A Corregedoria da Polícia Militar localizou nesta quinta-feira o terceiro-sargento Ricardo Silva dos Santos, 40, que estava foragido desde a última segunda (4). Ele é acusado de matar três pessoas da mesma família em uma chacina no Jardim Portinari, em Diadema (Grande São Paulo).

Divulgação
O sargento Ricardo Silva dos Santos
O sargento Ricardo Silva dos Santos
Segundo a Corregedoria, Silva dos Santos está internado em um hospital na cidade de São Vicente (Baixada Santista) --o nome da unidade não foi divulgado. Ele teve que passar por cirurgia por causa de uma crise de úlcera e ainda não há previsão de alta.

Depois que deixar a unidade, o sargento será levado para o Hospital Militar da PM, na Água Fria (zona norte de São Paulo) e em seguida ficará detido no presídio Romão Gomes, reservado para policiais militares. O suspeito foi localizado após o advogado dele entrar em contato com a Corregedoria.

Ainda de acordo com a PM, uma equipe da Corregedoria está acompanhando Silva dos Santos no hospital. A Justiça havia decretado a prisão preventiva do sargento no início da semana.

Na quarta-feira (6), a juíza Cláudia Maria Carbonari de Faria, da Vara de Diadema, ordenou a prisão temporária por 30 dias dos soldados Edson Arão Prudêncio, Renato Pereira dos Santos e Sebastião Farias de Pinto. Eles já estão no presídio Romão Gomes.

Outros três soldados --Janderson Páscoa Neves, Valmir Rogério Andrade e Daniel Quintino de Oliveira Filho-- estão detidos administrativamente na Corregedoria da PM, na avenida Alfredo Maia, na Luz (região central da capital).

Chacina

A faxineira Tereza Rodrigues Farias, 48, e os filhos dela, Eduardo Rodrigues Francisco, 24, e Fábio Rodrigues Francisco, 15, foram mortos no conjunto habitacional onde moravam, em Diadema. O porteiro José Cidônio da Silva, 54, marido de Tereza, levou um tiro no pé, enquanto Alexandre Venâncio Farias, outro filho da faxineira, teve um pulmão perfurado.

O motivo da chacina, segundo vizinhos das vítimas, foi banal: na tarde de segunda-feira, Fábio foi visto por um policial quando estava com a namorada no pátio do condomínio. O PM teria desconfiado de Fábio, que andava com a mão presa na calça. Achando que ele estava armado, o PM o revistou e mandou que ele deitasse no chão. Em seguida, deu um tiro para o alto. Ao ver a cena, Eduardo ameaçou denunciar o policial à Corregedoria. O soldado os liberou.

Por volta das 22h, seis PMs foram à rua onde os dois irmãos moravam. Três deles --incluindo o sargento Santos-- estariam em uma Blazer da Força Tática; os demais, em motos. Segundo as testemunhas, Eduardo foi algemado e estava sendo levado para o carro da PM quando Fábio interveio e recebeu cinco tiros. Em seguida, o policial teria atirado em Eduardo. Os dois morreram na hora.

A mãe, que presenciou o crime, também foi baleada e morreu. Em seguida, um irmão dos garotos e o padrasto saíram de casa e foram feridos a tiros.

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