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15/07/2005
-
04h55
da Folha Online
da Agência Folha
O ex-goleiro Edson Cholbi Nascimento, 34, o Edinho, filho de Pelé, foi absolvido pela Justiça de Santos (litoral de São Paulo) da acusação de homicídio por ter participado de um suposto "racha" que provocou a morte do aposentado Pedro Simões Neto, em 1992. O julgamento terminou por volta de 3h45 da madrugada desta sexta-feira.
Marcílio José Marinho de Melo, acusado de dirigir o carro que atingiu a moto do aposentado que morreu atropelado, foi condenado por homicídio culposo (não intencional) a um ano de prestação de serviços à comunidade, mas a pena já prescreveu.
O julgamento começou por volta das 13h50 desta quinta-feira. Edinho usava algemas ao entrar no Tribunal do Júri e permaneceu o tempo todo ladeado por dois policiais militares no banco dos réus. Ele está preso desde o dia 6 de junho, indiciado por associação para o tráfico de drogas.
Mais cedo, em seu depoimento, Edinho se defendeu. "Fui testemunha de uma tragédia", afirmou ao ser interrogado pelo juiz Gilberto Ferreira da Cruz. O ex-goleiro também negou ter ingerido bebidas alcoólicas ou usado substâncias entorpecentes no dia do acidente.
Segundo a denúncia do promotor Octavio Borba de Vasconcellos Filho, rejeitada pela Justiça, Edinho e Melo participavam de um racha quando o carro dirigido por este último atingiu a moto do aposentado Pedro Simões Neto, que morreu atropelado.
O promotor defendia a tese de que os dois cometeram crime doloso (intencional ou no qual o autor assume, ao menos, o risco de produzir o resultado), com base em depoimentos de testemunhas e exames periciais.
Melo também negou que tenha havido racha e disse que "o que houve naquela noite foi um acidente". Os dois acusados negaram se conhecer antes do incidente.
Em 1999, Edinho e Melo haviam sido condenados em primeira instância a seis anos de prisão em regime semi-aberto, mas o Tribunal de Justiça de São Paulo anulou a decisão em setembro do ano passado, marcando para esta quinta-feira um novo julgamento.
A mãe e a mulher de Edinho, além de alguns parentes do ex-goleiro, acompanharam o julgamento. Pelé não apareceu. Familiares da vítima também estavam presentes no tribunal.
Tráfico
A Justiça da Praia Grande (litoral de São Paulo) recebeu a denúncia oferecida pelo Ministério Público contra Edinho e outras 11 pessoas pelos crimes de tráfico de drogas, porte de objetos usados no preparo dos entorpecentes, associação para este fim e porte ilegal de armas.
A previsão é que os interrogatórios comecem em agosto. Entre os acusados está também Ronaldo Duarte Barsotti, 33, o Naldinho, apontado pelo Denarc (Departamento de Investigações Sobre Narcóticos) como líder do tráfico na Baixada Santista.
A competência do caso havia sido transferida para a comarca de Ribeirão Pires (Grande SP) no último dia 1º. Entretanto, o TJ (Tribunal de Justiça) concedeu uma liminar em favor do Ministério Público suspendendo os efeitos da decisão e expediu mandados de prisão temporária contra outras duas pessoas supostamente envolvidas no caso.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre Edinho
Justiça absolve Edinho de homicídio em racha
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da Agência Folha
O ex-goleiro Edson Cholbi Nascimento, 34, o Edinho, filho de Pelé, foi absolvido pela Justiça de Santos (litoral de São Paulo) da acusação de homicídio por ter participado de um suposto "racha" que provocou a morte do aposentado Pedro Simões Neto, em 1992. O julgamento terminou por volta de 3h45 da madrugada desta sexta-feira.
Marcílio José Marinho de Melo, acusado de dirigir o carro que atingiu a moto do aposentado que morreu atropelado, foi condenado por homicídio culposo (não intencional) a um ano de prestação de serviços à comunidade, mas a pena já prescreveu.
O julgamento começou por volta das 13h50 desta quinta-feira. Edinho usava algemas ao entrar no Tribunal do Júri e permaneceu o tempo todo ladeado por dois policiais militares no banco dos réus. Ele está preso desde o dia 6 de junho, indiciado por associação para o tráfico de drogas.
Mais cedo, em seu depoimento, Edinho se defendeu. "Fui testemunha de uma tragédia", afirmou ao ser interrogado pelo juiz Gilberto Ferreira da Cruz. O ex-goleiro também negou ter ingerido bebidas alcoólicas ou usado substâncias entorpecentes no dia do acidente.
Segundo a denúncia do promotor Octavio Borba de Vasconcellos Filho, rejeitada pela Justiça, Edinho e Melo participavam de um racha quando o carro dirigido por este último atingiu a moto do aposentado Pedro Simões Neto, que morreu atropelado.
O promotor defendia a tese de que os dois cometeram crime doloso (intencional ou no qual o autor assume, ao menos, o risco de produzir o resultado), com base em depoimentos de testemunhas e exames periciais.
Melo também negou que tenha havido racha e disse que "o que houve naquela noite foi um acidente". Os dois acusados negaram se conhecer antes do incidente.
Em 1999, Edinho e Melo haviam sido condenados em primeira instância a seis anos de prisão em regime semi-aberto, mas o Tribunal de Justiça de São Paulo anulou a decisão em setembro do ano passado, marcando para esta quinta-feira um novo julgamento.
A mãe e a mulher de Edinho, além de alguns parentes do ex-goleiro, acompanharam o julgamento. Pelé não apareceu. Familiares da vítima também estavam presentes no tribunal.
Tráfico
A Justiça da Praia Grande (litoral de São Paulo) recebeu a denúncia oferecida pelo Ministério Público contra Edinho e outras 11 pessoas pelos crimes de tráfico de drogas, porte de objetos usados no preparo dos entorpecentes, associação para este fim e porte ilegal de armas.
A previsão é que os interrogatórios comecem em agosto. Entre os acusados está também Ronaldo Duarte Barsotti, 33, o Naldinho, apontado pelo Denarc (Departamento de Investigações Sobre Narcóticos) como líder do tráfico na Baixada Santista.
A competência do caso havia sido transferida para a comarca de Ribeirão Pires (Grande SP) no último dia 1º. Entretanto, o TJ (Tribunal de Justiça) concedeu uma liminar em favor do Ministério Público suspendendo os efeitos da decisão e expediu mandados de prisão temporária contra outras duas pessoas supostamente envolvidas no caso.
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