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30/09/2000 - 01h53

Prefeitura de SP prevê mesmo remanejamento de verba para 2001

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FABIANE LEITE
da Folha Online

A proposta de orçamento para o ano 2001 elaborada pela Prefeitura de São Paulo prevê margem de remanejamento de 15%, a mesma que tem direito o atual prefeito, Celso Pitta (PTN).

A previsão de investimentos, no entanto, foi cortada em 11,8%. A prefeitura estima que o próximo chefe do Executivo gaste R$ 882 milhões.

Para este ano, estavam previstos investimentos de R$ 1 bilhão, mas o secretário das Finanças do município, Deniz Ferreira Ribeiro, não soube informar quanto foi realizado até agora.

Além da previsão de que seu sucessor invista menos, Pitta estima que o próximo prefeito irá gastar pelo menos R$ 1,14 bilhão com dívidas.

A prefeitura prevê, no entanto, que haverá crescimento de 4% da receita, de R$ 7,6 bilhões para R$ 7,9 bilhões.

A peça orçamentária, de acordo com o secretário, é proporcionalmente parecida com a atual. Ribeiro, no entanto, não precisou valores previstos para as secretarias, pois diz que o orçamento estava sendo concluído por uma equipe de 40 pessoas.

O projeto do orçamento, que será entregue hoje à Câmara Municipal, precisa passar por duas votações na Casa para ser aprovado.

Não está prevista dotação orçamentária para a criação de subprefeituras, idéia defendida por Pitta. "O próximo prefeito pode não querer as subprefeituras", disse Ribeiro.

O Fura-fila, principal bandeira de campanha de Pitta em 96, está com dotação prevista em 2001, de aproximadamente R$ 123 milhões. O valor previsto neste ano foi de R$ 160 milhões.

A obra não será terminada na gestão de Pitta.

O prefeito, no entanto, orçou mais para 2001 do que conseguiu pagar em 2000, apenas R$ 80 milhões.

Pitta ainda estima no orçamento encargos de R$ 370 milhões com autarquias como a Prodam (Companhia de Processamento de Dados do Município) e subvenções ao Corpo de Bombeiros.

Negociação

Para vigorar em 2001, o orçamento tem de ser aprovado até 31 de dezembro.

De acordo com o secretário das Finanças, caberá ao sucessor de Pitta "negociar" com a Câmara se quiser uma margem de remanejamento maior ou modificar outros pontos do projeto.

"São questões do Executivo. Pitta não vai questionar porque não será mais prefeito. Nada mais lógico que negocie quem vai ser regido pelo orçamento", disse o secretário. "Pitta não terá interesse político em negociar com vereadores."


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