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04/08/2005
-
20h31
da Folha Online
Não houve acordo entre o presidente do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), Guido Mantega, e a governadora do Rio, Rosinha Matheus, durante reunião realizada nesta quinta-feira. A intenção era retomar o financiamento das obras de expansão da Linha 1 do metrô até a estação Cantagalo, em Copacabana (zona sul do Rio).
O impasse ocorreu pois Mantega atrelou a liberação do financiamento ao reescalonamento de uma dívida de R$ 847,5 milhões, aprovado sem reconhecimento do Tesouro Nacional. "É preciso seguir o rito legal que é tirar o estado do Cadip [Cadastro de Controle de Crédito do Setor Público], fazer a reestruturação da dívida com o aval do Tesouro Nacional e do Ministério da Fazenda. Então, o BNDES voltará a liberar os recursos."
Para iniciar o processo, Mantega propôs que o Rio pague uma parcela extra, de R$ 34 milhões, que seria somada aos cerca de R$ 260 milhões já pagos desde novembro de 2003.
Rosinha não apresentou nenhuma contraproposta, mas recusou a de Mantega dizendo tratar-se de uma "questão política". "Há 20 meses estou pagando a renegociação rigorosamente em dia."
Ela ameaçou mover uma ação no STF (Supremo Tribunal Federal) contra a instituição, exigindo a liberação das parcelas do empréstimo, de R$ 193 milhões, suspensas desde janeiro. "Eles têm que tirar o nome do estado do Cadip ou então me devolvam tudo o que pagamos com juros e correção, que nós mesmos vamos investir esses recursos no metrô."
A construtora Odebrecht, responsável pela obra, está sem receber há sete meses e ameaça paralisar as obras.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre metrôs
Reunião entre BNDES e Rio por obras no metrô termina sem acordo
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Não houve acordo entre o presidente do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), Guido Mantega, e a governadora do Rio, Rosinha Matheus, durante reunião realizada nesta quinta-feira. A intenção era retomar o financiamento das obras de expansão da Linha 1 do metrô até a estação Cantagalo, em Copacabana (zona sul do Rio).
O impasse ocorreu pois Mantega atrelou a liberação do financiamento ao reescalonamento de uma dívida de R$ 847,5 milhões, aprovado sem reconhecimento do Tesouro Nacional. "É preciso seguir o rito legal que é tirar o estado do Cadip [Cadastro de Controle de Crédito do Setor Público], fazer a reestruturação da dívida com o aval do Tesouro Nacional e do Ministério da Fazenda. Então, o BNDES voltará a liberar os recursos."
Para iniciar o processo, Mantega propôs que o Rio pague uma parcela extra, de R$ 34 milhões, que seria somada aos cerca de R$ 260 milhões já pagos desde novembro de 2003.
Rosinha não apresentou nenhuma contraproposta, mas recusou a de Mantega dizendo tratar-se de uma "questão política". "Há 20 meses estou pagando a renegociação rigorosamente em dia."
Ela ameaçou mover uma ação no STF (Supremo Tribunal Federal) contra a instituição, exigindo a liberação das parcelas do empréstimo, de R$ 193 milhões, suspensas desde janeiro. "Eles têm que tirar o nome do estado do Cadip ou então me devolvam tudo o que pagamos com juros e correção, que nós mesmos vamos investir esses recursos no metrô."
A construtora Odebrecht, responsável pela obra, está sem receber há sete meses e ameaça paralisar as obras.
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