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10/08/2005
-
09h00
da Folha Online
A formação de um ciclone extratropical causou ventos de aproximadamente 100 km/h, destelhou casas, derrubou árvores, causou deslizamentos de terra e deixou regiões da Grande Florianópolis (SC) sem energia elétrica.
Os problemas começaram na tarde de terça (9). Por volta das 15h, um temporal atingiu a região e fechou o aeroporto para pousos e decolagens.
Segundo o meteorologista Daniel Calearo, do Ciram/Epagri (Centro de Informações de Recursos Ambientais e de Hidrometeorologia de Santa Catarina), o ciclone extratropical se formou no oceano, perto da costa.
De acordo com registros do instituto, durante a madrugada desta quarta, os ventos atingiram 138 km/h na Ilha do Arvoredo. Por volta das 8h30, os ventos ainda eram fortes. Calearo afirma que os ventos eram de aproximadamente 70 km/h nos aeroportos de Navegantes e Hercílio Luz --a operação foi prejudicada nos dois aeroportos.
Ventos acima de 60 km/h podem causar danos, como destelhamentos e queda de árvores.
O meteorologista explica que o ciclone extratropical é uma "área de ventos que circulam no sentido horário e que, ao girar ao redor do centro, assume velocidade forte".
A previsão para esta quarta-feira é tempo instável e chuva no Estado. O frio deve permanecer nos próximos dias.
Estragos
A Defesa Civil do Estado afirma que as regiões mais afetadas foram Florianópolis e São José. Não há registro de vítimas.
Por causa de pequenos alagamentos, queda de árvores e semáforos com problemas, o trânsito ficou prejudicado. Por medida preventiva, algumas escolas suspenderam as aulas.
Na terça, um avião chegou a girar na pista do aeroporto de Florianópolis por causa dos fortes ventos. Não havia passageiros.
Segundo a Defesa Civil, as equipes ainda fazem um balanço dos estragos.
Neve
Uma neve fraca foi registrada por volta das 20h de segunda-feira (8) no Morro da Igreja, em Urubici, segundo o Ciram/Epagri. O instituto afirma que a neve durou cerca de 15 minutos e logo foi dissolvida pela chuva. Estações meteorológicas não registraram o fenômeno.
Dados do Ciram/Epagri apontam que a primeira neve do ano foi registrada no dia 6 de julho, em Urupema. Depois disso, houve registro de neve nos dias 7 de julho, em São Joaquim, 18 e 19 de julho, em Urupema.
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Ciclone extratropical causa estragos em Santa Catarina
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A formação de um ciclone extratropical causou ventos de aproximadamente 100 km/h, destelhou casas, derrubou árvores, causou deslizamentos de terra e deixou regiões da Grande Florianópolis (SC) sem energia elétrica.
Os problemas começaram na tarde de terça (9). Por volta das 15h, um temporal atingiu a região e fechou o aeroporto para pousos e decolagens.
Segundo o meteorologista Daniel Calearo, do Ciram/Epagri (Centro de Informações de Recursos Ambientais e de Hidrometeorologia de Santa Catarina), o ciclone extratropical se formou no oceano, perto da costa.
De acordo com registros do instituto, durante a madrugada desta quarta, os ventos atingiram 138 km/h na Ilha do Arvoredo. Por volta das 8h30, os ventos ainda eram fortes. Calearo afirma que os ventos eram de aproximadamente 70 km/h nos aeroportos de Navegantes e Hercílio Luz --a operação foi prejudicada nos dois aeroportos.
Ventos acima de 60 km/h podem causar danos, como destelhamentos e queda de árvores.
O meteorologista explica que o ciclone extratropical é uma "área de ventos que circulam no sentido horário e que, ao girar ao redor do centro, assume velocidade forte".
A previsão para esta quarta-feira é tempo instável e chuva no Estado. O frio deve permanecer nos próximos dias.
Estragos
A Defesa Civil do Estado afirma que as regiões mais afetadas foram Florianópolis e São José. Não há registro de vítimas.
Por causa de pequenos alagamentos, queda de árvores e semáforos com problemas, o trânsito ficou prejudicado. Por medida preventiva, algumas escolas suspenderam as aulas.
Na terça, um avião chegou a girar na pista do aeroporto de Florianópolis por causa dos fortes ventos. Não havia passageiros.
Segundo a Defesa Civil, as equipes ainda fazem um balanço dos estragos.
Neve
Uma neve fraca foi registrada por volta das 20h de segunda-feira (8) no Morro da Igreja, em Urubici, segundo o Ciram/Epagri. O instituto afirma que a neve durou cerca de 15 minutos e logo foi dissolvida pela chuva. Estações meteorológicas não registraram o fenômeno.
Dados do Ciram/Epagri apontam que a primeira neve do ano foi registrada no dia 6 de julho, em Urupema. Depois disso, houve registro de neve nos dias 7 de julho, em São Joaquim, 18 e 19 de julho, em Urupema.
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