Publicidade
Publicidade
14/08/2005
-
14h50
da Folha Online
Um dia após a morte de três pessoas na cidade baiana de Itagibá (374 km de Salvador), a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) determinou no sábado (13) a suspensão temporária da comercialização e o uso do anestésico lidocaína produzido pelo laboratório MedicMinas, de Belo Horizonte (MG).
A proibição é nacional, e os lotes estocados nos hospitais dos medicamentos Lidocaína spray 500 ml, Lidocaína 10% solução 500ml e Lidocaína 2% gel 120g não poderão ser usados.
De acordo com a assessoria do órgão, a medida é cautelar e valerá por 90 dias. O medicamento é usado durante exames de endoscopia digestiva --ajuda a diminuir o desconforto e os reflexos do esôfago.
Além das mortes --Rosilda Santos da Hora, 21, Robenice Ferreira Alves, 58, e Damião Jesus Marinho, 57--, outras 12 pessoas passaram mal após usarem a substância no Hospital Itagibá.
Os pacientes começaram a sentir dores de cabeça, tonturas, alucinações e tiveram convulsões meia hora depois de receberem o medicamento.
Algumas pessoas já haviam recebido alta ontem. O caso mais grave é de uma mulher de 53 anos que foi transferida para um hospital da cidade vizinha de Jequié --ela passou por avaliação cardiológica.
O lote do anestésico vendido ao hospital já foi recolhido e passará por análise --o resultado será divulgado entre 20 e 30 dias. Amostras de sangue das 15 pessoas foram enviadas ao IML (Instituto Médico Legal) de Salvador para exames complementares.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre exames de endoscopia
Leia o que já foi publicado sobre lidocaína
Anvisa suspende comercialização e uso de anestésico de laboratório mineiro
Publicidade
Um dia após a morte de três pessoas na cidade baiana de Itagibá (374 km de Salvador), a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) determinou no sábado (13) a suspensão temporária da comercialização e o uso do anestésico lidocaína produzido pelo laboratório MedicMinas, de Belo Horizonte (MG).
A proibição é nacional, e os lotes estocados nos hospitais dos medicamentos Lidocaína spray 500 ml, Lidocaína 10% solução 500ml e Lidocaína 2% gel 120g não poderão ser usados.
De acordo com a assessoria do órgão, a medida é cautelar e valerá por 90 dias. O medicamento é usado durante exames de endoscopia digestiva --ajuda a diminuir o desconforto e os reflexos do esôfago.
Além das mortes --Rosilda Santos da Hora, 21, Robenice Ferreira Alves, 58, e Damião Jesus Marinho, 57--, outras 12 pessoas passaram mal após usarem a substância no Hospital Itagibá.
Os pacientes começaram a sentir dores de cabeça, tonturas, alucinações e tiveram convulsões meia hora depois de receberem o medicamento.
Algumas pessoas já haviam recebido alta ontem. O caso mais grave é de uma mulher de 53 anos que foi transferida para um hospital da cidade vizinha de Jequié --ela passou por avaliação cardiológica.
O lote do anestésico vendido ao hospital já foi recolhido e passará por análise --o resultado será divulgado entre 20 e 30 dias. Amostras de sangue das 15 pessoas foram enviadas ao IML (Instituto Médico Legal) de Salvador para exames complementares.
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Sem PM nas ruas, poucos comércios e ônibus voltam a funcionar em Vitória
- Sem-teto pede almoço, faz elogios e dá conselhos a Doria no centro de SP
- Ato contra aumento de tarifas termina em quebradeira e confusão no Paraná
- Doria madruga em fila de ônibus para avaliar linha e ouve reclamações
- Vídeos de moradores mostram violência em ruas do ES; veja imagens
+ Comentadas
- Alessandra Orofino: Uma coluna para Bolsonaro
- Abstinência não é a única solução, diz enfermeira que enfrentou cracolândia
+ EnviadasÍndice