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16/08/2005 - 22h41

Ibama detecta incêndios em áreas de conservação devido ao clima seco

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da Agência Folha
da Folha Online

O clima seco devido à estiagem provocou incêndios que consumiam, nesta terça-feira, a vegetação em três UCs (Unidades de Conservação) naturais no Pará, Goiás e Tocantins, segundo dados do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis).

O boletim 154 UC/2005 do Procarco (Programa de Prevenção e Controle às Queimadas e aos Incêndios Florestais no Arco do Desflorestamento) apontava também que outras 16 UCs em sete Estados estavam sob alerta amarelo, o que significa que nesses locais havia risco iminente de incêndio.

A pior situação era no Pará, onde a Floresta Nacional de Carajás ainda registrava fogo. Segundo o relatório, "os focos de incêndio estavam sendo combatidos e estavam em fase final de rescaldo".

Esse incêndio teve início no dia 31 do mês passado e consumiu cerca de 600 hectares das matas, segundo Viviane Lasmar, coordenadora no Ibama responsável pela preservação da floresta.

Além do incêndio, outras setes unidades paraenses --Estação Ecológica da Terra do Meio, Parque Nacional da Serra do Pardo, Reserva Biológica do Tapirapé e florestas nacionais de Altamira, de Itaituba 2, Tapirapé-Aquiri e Itacaiunas-- estavam sob alerta amarelo.

Outros incêndios também são combatidos no Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros (GO) e na Estação Ecológica de Serra Geral do Tocantins. Nos casos de Terras Indígenas, os satélites NOAA-12 e Terra/ Aqua identificam focos de calor em 27 localidades distribuídas por 8 Estados brasileiros.

Umidade

Órgãos de Defesa Civil foram alertados ontem pela Sedec (Secretaria Nacional de Defesa Civil) sobre a baixa umidade do ar.

O índice pode chegar a 20% nos Estados de Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal; regiões oeste, central e norte de São Paulo; sul, central e oeste de Minas; além de Rondônia, Tocantins e sul do Pará. A situação deve permanecer até quinta.

Índices inferiores a 20% podem ser prejudiciais à saúde, de acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde).

Sob estas condições, é recomendável evitar a prática de atividades físicas ao ar livre das 10h às 17h e ingerir líquidos com freqüência. Crianças e pessoas idosas, mais suscetíveis aos efeitos do ar seco, devem ter acompanhamento especial para não sofrerem desidratação.

A população deve também evitar o fogo perto da vegetação por conta do maior risco de incêndios florestais. É recomendável que os motoristas dirijam com atenção redobrada devido à fumaça causada por focos de incêndio em áreas vizinhas às estradas.

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