Publicidade
Publicidade
17/08/2005
-
10h24
da Folha Online
Uma manifestação deve marcar, na próxima sexta-feira (19), um ano do início dos assassinatos de sete moradores de rua na região central de São Paulo.
Segundo o padre Júlio Lancellotti, vigário do Povo da Rua e um dos organizadores do evento, será realizado um ato inter-religioso nas escadarias da Sé, "todos orando e cobrando soluções desse massacre, que horrorizou o país".
"No decorrer desse ano que se passou, em todos os dias 19, fizemos manifestações pedindo soluções para esse caso e nada mudou nesse cenário vergonhoso. E agora estaremos cobrando em grupo porque não há razão para continuar com essa triste impunidade", disse o padre.
Depois do ato, um grupo de moradores de rua e os participantes do evento deverão caminhar até a Câmara Municipal, para levar reivindicações.
"Será lido um manifesto solicitando a volta da bolsa-aluguel e a volta da cooperativa dos catadores no centro da cidade", afirma o padre.
Crimes
As agressões contra os moradores de rua ocorreram nos dias 19 e 22 de agosto. Sete morreram, todos golpeadas na cabeça. Outros oito ficaram feridos. Os crimes seguem sem solução.
As suspeitas da polícia de que o massacre tivesse envolvimento com o tráfico de drogas na região central e da disputa por pontos de segurança clandestina não foram confirmadas.
Dois policiais militares e um amigo deles chegaram a ser presos, mas foram liberados. Em novembro, o Ministério Público considerou as provas da polícia insuficientes e pediu a liberdade dos suspeitos.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre violência contra moradores de rua
Saiba mais sobre os ataques contra moradores de rua em SP
Manifestação deve marcar um ano das mortes de moradores de rua em SP
Publicidade
Uma manifestação deve marcar, na próxima sexta-feira (19), um ano do início dos assassinatos de sete moradores de rua na região central de São Paulo.
Segundo o padre Júlio Lancellotti, vigário do Povo da Rua e um dos organizadores do evento, será realizado um ato inter-religioso nas escadarias da Sé, "todos orando e cobrando soluções desse massacre, que horrorizou o país".
"No decorrer desse ano que se passou, em todos os dias 19, fizemos manifestações pedindo soluções para esse caso e nada mudou nesse cenário vergonhoso. E agora estaremos cobrando em grupo porque não há razão para continuar com essa triste impunidade", disse o padre.
Depois do ato, um grupo de moradores de rua e os participantes do evento deverão caminhar até a Câmara Municipal, para levar reivindicações.
"Será lido um manifesto solicitando a volta da bolsa-aluguel e a volta da cooperativa dos catadores no centro da cidade", afirma o padre.
Crimes
As agressões contra os moradores de rua ocorreram nos dias 19 e 22 de agosto. Sete morreram, todos golpeadas na cabeça. Outros oito ficaram feridos. Os crimes seguem sem solução.
As suspeitas da polícia de que o massacre tivesse envolvimento com o tráfico de drogas na região central e da disputa por pontos de segurança clandestina não foram confirmadas.
Dois policiais militares e um amigo deles chegaram a ser presos, mas foram liberados. Em novembro, o Ministério Público considerou as provas da polícia insuficientes e pediu a liberdade dos suspeitos.
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Sem PM nas ruas, poucos comércios e ônibus voltam a funcionar em Vitória
- Sem-teto pede almoço, faz elogios e dá conselhos a Doria no centro de SP
- Ato contra aumento de tarifas termina em quebradeira e confusão no Paraná
- Doria madruga em fila de ônibus para avaliar linha e ouve reclamações
- Vídeos de moradores mostram violência em ruas do ES; veja imagens
+ Comentadas
- Alessandra Orofino: Uma coluna para Bolsonaro
- Abstinência não é a única solução, diz enfermeira que enfrentou cracolândia
+ EnviadasÍndice