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18/08/2005
-
14h17
da Folha Online
Técnicos da Fundação Ezequiel Dias abrirão na próxima segunda-feira (22) a amostra do anestésico lidocaína apreendida no laboratório MedicMinas, em Belo Horizonte (MG). Usado em endoscopias, o produto é suspeito de ter causado a morte de três pessoas, na semana passada, em Itagibá (374 km de Salvador).
A fundação afirma que, por se tratar de uma análise fiscal, a abertura da amostra será feita na presença da Vigilância Sanitária. Trata-se de uma amostra única --dois frascos de embalagem contidos em um único lacre.
O processo de análise ocorrerá em duas etapas: identificação, para confirmar se a substância é ou não lidocaína, e quantificação, para verificar se a quantidade é a mesma contida na embalagem --lidocaína 10%.
A expectativa é que o laudo seja liberado até o próximo dia 26.
Lidocaína
Equipes da Diretoria de Medicamentos e Congêneres da Superintendência de Vigilância Sanitária do Estado e da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) começaram na quarta-feira (17) a analisar a documentação recolhida nas farmácias de manipulação da rede Neoativa, em Belo Horizonte, que fabricou o anestésico.
Segundo a Anvisa, o produto era produzido em larga escala e entregue ao laboratório MedicMinas, que o rotulava e revendia a entidades de saúde. A substância que está sob suspeita foi distribuída para 11 Estados --Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, Rio Grande do Sul, São Paulo, Tocantins e Bahia.
O procedimento supostamente adotado pela Neoativa e a MedicMinas seria ilegal. "Farmácias de manipulação só podem vender medicamentos mediante prescrição médica e são proibidas de produzi-los em grande quantidade", diz a Anvisa.
O uso do produto pode ter causado as mortes de Rosilda Santos da Hora, 21, Robenice Ferreira Alves, 58, e Damião Jesus Marinho, 57, no Hospital Itagibá. Outras 12 pessoas sentiram-se mal depois de usar o medicamento. Elas tiveram dores de cabeça, tonturas, alucinações e convulsões.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre exames de endoscopia
Leia o que já foi publicado sobre lidocaína
Técnicos analisam amostra de lidocaína apreendida em laboratório
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Técnicos da Fundação Ezequiel Dias abrirão na próxima segunda-feira (22) a amostra do anestésico lidocaína apreendida no laboratório MedicMinas, em Belo Horizonte (MG). Usado em endoscopias, o produto é suspeito de ter causado a morte de três pessoas, na semana passada, em Itagibá (374 km de Salvador).
A fundação afirma que, por se tratar de uma análise fiscal, a abertura da amostra será feita na presença da Vigilância Sanitária. Trata-se de uma amostra única --dois frascos de embalagem contidos em um único lacre.
O processo de análise ocorrerá em duas etapas: identificação, para confirmar se a substância é ou não lidocaína, e quantificação, para verificar se a quantidade é a mesma contida na embalagem --lidocaína 10%.
A expectativa é que o laudo seja liberado até o próximo dia 26.
Lidocaína
Equipes da Diretoria de Medicamentos e Congêneres da Superintendência de Vigilância Sanitária do Estado e da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) começaram na quarta-feira (17) a analisar a documentação recolhida nas farmácias de manipulação da rede Neoativa, em Belo Horizonte, que fabricou o anestésico.
Segundo a Anvisa, o produto era produzido em larga escala e entregue ao laboratório MedicMinas, que o rotulava e revendia a entidades de saúde. A substância que está sob suspeita foi distribuída para 11 Estados --Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, Rio Grande do Sul, São Paulo, Tocantins e Bahia.
O procedimento supostamente adotado pela Neoativa e a MedicMinas seria ilegal. "Farmácias de manipulação só podem vender medicamentos mediante prescrição médica e são proibidas de produzi-los em grande quantidade", diz a Anvisa.
O uso do produto pode ter causado as mortes de Rosilda Santos da Hora, 21, Robenice Ferreira Alves, 58, e Damião Jesus Marinho, 57, no Hospital Itagibá. Outras 12 pessoas sentiram-se mal depois de usar o medicamento. Elas tiveram dores de cabeça, tonturas, alucinações e convulsões.
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