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24/08/2005
-
10h09
da Folha de S.Paulo, no Rio
As obras que preparam o mosteiro de São Bento para o futuro já resultaram em duas voltas ao passado. Técnicos da empresa que, desde dezembro, restaura o templo barroco localizado no centro do Rio constataram que as pinturas das estátuas de são Bento e de santa Escolástica, do século 18, estavam sob camadas de tinta do século 19.
"Com as pinturas do século 19, as duas peças ficaram entristecidas. Originalmente, as imagens são de um dourado mais intenso. Os desenhos florais são mais alegres", diz Thaís Zugliani, superintendente no Rio do Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional).
Em novembro, o restauro das duas imagens estará concluído. Elas se juntarão, no altar-mor da igreja, à de Nossa Senhora de Monserrat, que retomou suas feições originais nos anos 60.
"Não sabemos por que, na época, não foram restauradas as outras duas. Talvez por falta de recursos", diz o arquiteto Ubirajara Mello, coordenador da equipe de restauração.
Dinheiro é o que falta para o mosteiro continuar sua reforma. Até o momento, foram gastos R$ 2 milhões (do BNDES e da Petrobras) --além de R$ 80 mil de estudos técnicos (de Furnas)-- na recuperação integral da capela do Santíssimo, abalada por cupins e infiltrações.
O desafio maior é reformar a grande nave da igreja, cuja construção foi iniciada no século 17. "Na nave há mais 22 imagens", diz Mello, cogitando a possibilidade de novas redescobertas durante as obras.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre imagens sacras
Estátuas de santos retomam pintura original no Rio
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As obras que preparam o mosteiro de São Bento para o futuro já resultaram em duas voltas ao passado. Técnicos da empresa que, desde dezembro, restaura o templo barroco localizado no centro do Rio constataram que as pinturas das estátuas de são Bento e de santa Escolástica, do século 18, estavam sob camadas de tinta do século 19.
L.Whitaker/Folha Imagem |
Imagens de São Bento e Santa Escolastica sendo restauradas |
Em novembro, o restauro das duas imagens estará concluído. Elas se juntarão, no altar-mor da igreja, à de Nossa Senhora de Monserrat, que retomou suas feições originais nos anos 60.
"Não sabemos por que, na época, não foram restauradas as outras duas. Talvez por falta de recursos", diz o arquiteto Ubirajara Mello, coordenador da equipe de restauração.
Dinheiro é o que falta para o mosteiro continuar sua reforma. Até o momento, foram gastos R$ 2 milhões (do BNDES e da Petrobras) --além de R$ 80 mil de estudos técnicos (de Furnas)-- na recuperação integral da capela do Santíssimo, abalada por cupins e infiltrações.
O desafio maior é reformar a grande nave da igreja, cuja construção foi iniciada no século 17. "Na nave há mais 22 imagens", diz Mello, cogitando a possibilidade de novas redescobertas durante as obras.
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