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30/08/2005 - 09h36

Governo Alckmin aumenta preço da carteira de motorista e depois recua

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ALENCAR IZIDORO
da Folha de S.Paulo

O governo de Geraldo Alckmin (PSDB), pré-candidato à Presidência, anunciou e depois recuou da decisão de aumentar os custos para tirar a CNH (Carteira Nacional de Habilitação), o que ocorreria na próxima quinta-feira. Os tucanos temiam o impacto político negativo da nova taxação.

O Detran chegou a anunciar que os candidatos a retirar a carteira na capital do Estado de São Paulo passariam a pagar R$ 73,16 para fazer as provas práticas e teóricas, o dobro do valor atual.

Metade iria para o Detran (Departamento Estadual de Trânsito), órgão vinculado ao governo e responsável pelas práticas, e metade ao Senac (Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial), que passaria a fazer as teóricas.

Medida noturna

O governador recuou durante a noite de ontem. As auto-escolas já haviam sido informadas das mudanças há mais de uma semana.

O recuo foi informado à Folha pela assessoria do Palácio dos Bandeirantes duas horas depois de entrevista de Rafael Rabinovici, diretor da divisão de habilitação do Detran, confirmando o novo valor. Segundo a assessoria de Alckmin, a medida fica suspensa até ser reavaliada.

Durante a tarde, a Secretaria de Estado da Fazenda afirmara que "não autorizou" a cobrança, que "foi consultada" e "se manifestou contra" o aumento do valor.

Especial
  • Leia o que já foi publicado sobre a carteira de habilitação
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